Cinema documentário, pesquisa e método Desafios para os estudos interdisciplinares

Autores

  • Natália Ramos Universidade Aberta, Lisboa
  • José Francisco Serafim UFBA

DOI:

https://doi.org/10.22409/contracampo.v2i17.358

Palavras-chave:

Cinema documentário, pesquisa, metodologia fílmica

Resumo

Destaca-se neste texto a importância, características e vantagens da metodologia filmica na pesquisa e na interdisciplinaridade. Salientam-se igualmente alguns princípios e procedimentos metodológicos, técnicos e analíticos sobre a utilização da imagem documental na pesquisa. Após um rápido panorama histórico e metodológico sobre o filme documentário, desde o surgimento do cimematógrafo em 1895 na França, passando por dois de seus maiores representantes, Robert Flaherty e Dziga Vertov, busca-se mostrar o interesse deste aporte metodológico. Este inclui a imagem estática e em movimento nos trabalhos acadêmicos e foi íniciado pelos pesquisadores Margaret Mead e Gregory Bateson nos anos 1930, seguidos por pesquisadores franceses tais que Marcel Griaule e Jean Rouch, nos anos 1930 e 1940, vindo a se tornar uma disciplina, no sentido amplo do termo, quando a pesquisadora Claudine de France publica o texto Cinema e Antropologia no final do anos 1970. A partir deste momento esta nova disciplina a antropologia filmica começa a ser um instrumental valioso para a compreensão do Homem e das atividades humanas em situação de pesquisa.

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Biografia do Autor

Natália Ramos, Universidade Aberta, Lisboa

doutorado em Psicologia Social realizado na Universidade de Paris V. Professora e pesquisadora na Universidade Aberta de Lisboa e diretora do Mestrado em Comunicação e Saúde.

José Francisco Serafim, UFBA

doutorado em cinema Documentário na Universidade Paris X— Nanterre. É atualmente professor e pesquisador na Faculdade de Comunicação e no Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura Contemporâneas da Universidade Federal da Bahia

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Publicado

2007-12-01