Genealogia e identidades autobiográficas: os casos de Um passaporte húngaro e Los rubios

Autores

  • Charlotte Gleghorn Universidade de Leeds

DOI:

https://doi.org/10.22409/contracampo.v0i19.393

Palavras-chave:

Autobiografia, memória, identidade, corpo, ditadura

Resumo

Este texto problematiza a questão da identidade em dois documentários recentes realizados no Brasil e na Argentina, Um passaporte húngaro (Sandra Kogut, 2001) e Los rubios (Albertina Carri, 2003). Ambos os filmes foram realizados por mulheres, e, sendo altamente subjetivos, são de certa maneira autobiográficos. Deste modo, suscitam uma discussão sobre o papel do diretor na construção da narrativa, quando este se torna protagonista do seu próprio filme, mostrando assim, explicitamente, a sua corporalidade na tela de cinema. Intrínsecas a esta discussão são a questão do corpo e a da consciência de si mesmo do diretor, enquanto preocupações centrais dos filmes de Kogut e Carri. Ao estabelecer uma comparação entre Uni passaporte húngaro e Los rubios, este artigo pretende mostrar diferentes perspectivas sobre a autobiografia no celulóide que, muitas vezes,se vêem ignoradas.

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Biografia do Autor

Charlotte Gleghorn, Universidade de Leeds

Professora e doutouranda de cinema a000-amcrlcano na Universidade de Liverpool, Reino Unido, fez mestrado em World Cinemas na Universidade de Leeds com a dissertação sobre a violência no cinema colombiano.

Publicado

2008-06-29