Companhia Portuguesa do Cobre:do domínio industrial ao embaraço urbanístico

Autores

  • Hernâni Lamego Portugal

DOI:

https://doi.org/10.22409/rcc.v1i7.1873

Palavras-chave:

Ciências Sociais, Ciências Humanas, História, Teoria, Sociologia, Porto, Industrialização

Resumo

O presente artigo analisa o percurso traçado pela Companhia Portuguesa do Cobre (CPC), a maior unidade industrial de sempre da cidade do Porto. O retrato histórico foi realizado com recurso à pesquisa documental, disponível em diferentes fontes arquivisticas, e à história oral, através da entrevista a um ex-operário e um ex-administrador da CPC. Trata-se de um ensaio que tem como objectivo perceber o contexto industrial, político e social em que surge a CPC, assim como a forma como a mudança do paradigma político nacional influencia o seu curso, com consequentes impactes a diversos níveis – toda a sua envolvência social, económica, geográfica, arquitectónica, as matérias-primas, os processos de fabrico, as relações e organização empresariais. Terminamos a refletir sobre a forma como esta unidade industrial, que outrora serviu os interesses industriais da cidade, fruto de um processo de desindustrialização e abandono, serve agora a existência de modos de vida alternativos, dominados pela marginalidade, o consumos de drogas e o trabalho sexual.

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Biografia do Autor

Hernâni Lamego, Portugal

Historiador e ArqueólogoResumo

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Publicado

2016-03-29