A REVOLTA QUE NÃO HOUVE: APRESENTANDO UMA TENTATIVA DE CONSPIRAÇÃO

Autores

  • Carlos Henrique dos Santos Ruiz Mestre em Ciências Sociais pela Faculdade de Filosofia Ciências/UNESP

DOI:

https://doi.org/10.22409/rcc.v0i11.2879

Resumo

Em 1º de Abril de 1964, ocorre o Golpe Civil-Militar, destituindo o presidente constitucional da República João Goulart. Sob o novo regime, muitos de seus participantes e apoiadores acreditavam que os militares logo devolveriam o poder aos civis. Mas, com a prorrogação do mandato do General Castelo Branco e a consequente cassação de expoentes históricos civis apoiadores do golpe, como Juscelino Kubitschek, outras lideranças começaram perceber que um grupo dos militares procurava se hegemonizar no poder, estabelecendo sua direção política, econômica e ideológica sobre o conjunto da sociedade. Ao que tudo indica, o Governador de São Paulo Adhemar de Barros entendeu que seria o próximo político a ser cassado e face à impopularidade do regime devido à crise econômica, ele se alia com vários grupos políticos distintos, e conjuntamente planejaram um contra golpe, liderado por Adhemar de Barros, o qual não aconteceu.    O objetivo deste artigo é fazer uma apresentação sobre a tentativa de revolta, bem como uma retomada histórica do período (1961-67). As questões serão abordadas brevemente em âmbito político: na primeira sessão o governo João Goulart e na segunda o governo Castelo Branco. Já na terceira será apresentada e analisada a tentativa de revolta. Ao final, se responderá a seguinte pergunta: O que foi a “Revolta que Não Houve”?

 

EVOLTA QUE NÃO HOUVE: APRESENTANDO UMA TENTATIVA DE CONSPIRAÇÃO1
Carlos Henrique dos Santos Ruiz2
 
Resumo

Palavras-chaves: Adhemar de Barros; Militares; Articulação política
 
Abstract
On April 1, 1964, the Civil-Military Coup took place, dismissing the constitutional president of the Republic João Goulart. Under the new regime, many of its participants and supporters believed that the military would soon return power to civilians. But with the extension of the mandate of General Castelo Branco and the consequent annulment of historical civilian supporters of the coup, such as Juscelino Kubitschek, other leaders began to realize that a group of the military sought to hegemonize in power, establishing their political, economic and ideological leadership on society as a whole. The Governor of São Paulo Adhemar de Barros apparently understood that he would be the next politician to be annulled, and in view of the unpopularity of the regime due to the
                                                         
 1 Este artigo é uma versão resumida da dissertação de mestrado “A Revolta que Não Houve: Adhemar de Barros e a Articulação contra o Golpe Civil-Militar (1964-66)”, sob orientação do professor doutor Paulo Ribeiro Rodrigues da Cunha, pesquisa que contou com apoio de bolsa CAPES. 2 - c

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Publicado

2018-12-29