CINÉTICA DE SECAGEM E QUALIDADE DE SEMENTES DE FEIJÃO

Autores

  • Ednilton Tavares de Andrade
  • Paulo Cesar Correa
  • Luciana Pinto Teixeira
  • Roberto Guimarães Pereira
  • Juliana de Freitas Calomeni

DOI:

https://doi.org/10.22409/engevista.v8i2.195

Resumo

A secagem é, dentre as práticas de pós-colheita, uma das mais importantes, pois tem como finalidade: diminuir o teor de água do produto, permitir a armazenagem por períodos mais longos sem o perigo de deterioração do produto; antecipar a colheita; manter o poder germinativo por longos períodos; impedir o crescimento de microorganismos e insetos; minimizar a perda de produto no campo; e reduzir o volume e o peso a ser transportado. Este trabalho teve como objetivos a determinação das curvas de secagem de sementes de feijão em camada fina a partir de diferentes teores de água inicial e final de secagem, ajustar modelos de secagem aos dados obtidos, analisar a taxa de redução de água durante o processo e verificar os efeitos imediato e latente da secagem sobre a germinação e vigor dessas sementes. O produto foi exposto à temperatura de secagem de 35oC para três níveis de teores de água inicial, 33,4%, 29,4% e 25,1% b.u., e dois níveis de teores de água final, 11% b.u. e 13% b.u. O modelo que melhor representou a secagem das sementes de feijão foi o dos Resíduos Sucessivos com dois termos, apresentando coeficientes de determinação acima de 99,8%. Os resultados indicaram que as secagens até o teor de água final de 13% b.u., e as com teores de água iniciais de 25,1% e 29,4% b.u. foram as que obtiveram melhores resultados para os testes de germinação e vigor, sendo então esta a faixa de teores de água recomendados para a secagem de feijão a fim de se obter uma melhor qualidade final do produto.

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Publicado

2010-02-02

Edição

Seção

Artigos