INFLUÊNCIA DA INCORPORAÇÃO DE CHAMOTE NAS PROPRIEDADES FISICO-MECÂNICAS DE MATERIAIS CERÂMICOS ESTRUTURAIS

Autores

  • Artidônio Dantas Prado Instituto Federal do Maranhão
  • Ricardo Neves Bedoya Universidade Federal Rural do Semi-Árido
  • José Manuel Rivas Mercury Instituto Federal do Maranhão

DOI:

https://doi.org/10.22409/engevista.v18i1.712

Resumo

Neste artigo é estudada a influência da incorporação de tijolos descartados em pó (chamote) em concentrações variáveis (0, 10,20, 30, 40 e 50% em peso) a uma massa industrial constituída por misturas (1:1) de duas argilas cauliniticas. As matérias primas (argilas e chamote) foram caracterizadas físicas, química e mineralogicamente, por Análise térmica (TG-DTA), Distribuição de tamanho de partículas (DTP) por difração de laser, Espectroscopia de fluorescência de raios X (FRX), Difração de Raios X (DRX) e Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV). Corpos de prova contendo misturas de argila e chamote de dimensões 70 x 30 x5 mm3 foram prensados uniaxialmente a 25 MPa e secos a 110 ºC. Os corpos de prova obtidos foram tratados termicamente em forno convencional em atmosfera normal nas temperaturas de 850, 950, 1050 e 1150ºC, a uma taxa de aquecimento de 5 ºC/min e patamar de 2 horas. As propriedades físico-mecânicas avaliadas foram: absorção de água, porosidade aparente, retração linear e tensão de ruptura à flexão. Os resultados obtidos mostraram que os materiais tratados entre 850-950 ºC apresentam valores de TRF que não ultrapassam 5 MPa, o que limita o uso destas massas para fabricação de tijolos furados (5,5 MPa) e telhas (6,5 MPa). Acima dos 950°C ocorre um incremento da TRF (> 5,5 MPa) obtendo-se materiais com boa resistência mecânica, AA moderada, com boas propriedades dimensionais (retração linear baixa) podendo ser classificados como revestimentos do tipo BIII e BIIb (Porosos e semi-porosos) de acordo com as normas da ABNT 13818 (ABNT 13818, 1997).

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Biografia do Autor

Artidônio Dantas Prado, Instituto Federal do Maranhão

Departemento de Mecanica e Materiais (DMM)

Ricardo Neves Bedoya, Universidade Federal Rural do Semi-Árido

Departamento de Engenharia Mecanica - Caraúbas

José Manuel Rivas Mercury, Instituto Federal do Maranhão

Programa de Pós-graduação em Engenharia de Materiais

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Publicado

2016-07-27

Edição

Seção

Artigos