O IMPACTO DA INFORMALIDADE NO RENDIMENTO DOS ENGENHEIROS NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

Autores

  • Karine Moreira de Assis ISECENSA
  • Estéfane Pereira Pinto de Souza Manhães FAETEC
  • Henrique Rego Monteiro da Hora IFFluminense
  • Romeu e Silva Neto IFFluminense

DOI:

https://doi.org/10.22409/engevista.v19i3.881

Resumo

O século XX foi fundamental para o desenvolvimento do sentido moderno do termo mercado de trabalho, pois passou a ser tratado como uma forma predominante de produção de bens e serviço, pois até a década de 30, o trabalho era uma mercadoria negociada livremente, uma vez que quase era inexistente leis e contratos de trabalho. Com a criação da CLT no governo de Vargas as noções de formalidade e informalidade foram sendo delineadas. Com a virada do século XXI a informalidade foi perdendo forças, e novas ofertas de empregos formais foram surgindo ano a ano, porém nota-se que ainda há uma segregação para a ocupação desses cargos. Em meio a esse crescimento do mercado várias profissões foram surgindo ao longo deste período, e a profissão de engenheiro é uma delas. Pois nota-se que desde os tempos remotos já se aplicavam métodos e técnicas para desenvolver utensílios e ferramentas que auxiliassem a vida do ser humano. Com isso, o propósito dessa pesquisa é examinar e quantificar as diferenças salariais no mercado de trabalho para os engenheiros residentes no estado do Rio de Janeiro, com 24 anos ou mais de idade. A pesquisa está embasada nos dados fornecidos pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – do IBGE para os anos de 2005, 2008 e 2011. Buscou-se identificar se existe uma contribuição empírica na renda média hora para os indivíduos no mercado de trabalho informal, além da variável idade, gênero, graduação, chefe e cor ou raça. Para a manipulação dos dados utilizou-se o programa SPSS 15.0 e análise de regressão múltipla. Ao final da análise pode-se observar que o mercado de trabalho ainda apresenta segmentação em relação ao gênero e a cor/raça refletindo em seus rendimentos, assim como diferenciais salariais em relação à informalidade e ao nível de graduação. Nota-se que na informalidade a renda hora é maior, porém na análise de regressão o coeficiente β deu negativo, mostrando que um grupo de indivíduos na informalidade pode estar elevando essa renda, pois na realidade quem está no mercado formal tende a ganhar mais.

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Biografia do Autor

Karine Moreira de Assis, ISECENSA

Engenheira de Produção

Estéfane Pereira Pinto de Souza Manhães, FAETEC

Mestre em Economia Empresarial pela Universidade Cândido Mendes

Henrique Rego Monteiro da Hora, IFFluminense

Coordenador Adjunto do Programa de Pós Graduação em Sistemas Aplicados à Engenharia e Gestão.

Doutor em Engenharia de Produção pela Universidade Federal Fluminense

Romeu e Silva Neto, IFFluminense

Doutor em Engenharia de Produção pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro.

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Publicado

2017-07-27

Edição

Seção

Artigos