Racionalidade e Não Racionalidade na Teoria dos Jogos: Um estudo de caso de Fundos de Investimento

Autores

  • Jéssica Sardinha
  • Elaine Araújo
  • João Carlos C. B. Soares de Mello Universidade Federal Fluminense

DOI:

https://doi.org/10.22409/engevista.v20i2.1349

Resumo

A taxa básica de juros da economia brasileira, SELIC “a taxa média ajustada dos financiamentos diários apurados no Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (SELIC) para títulos federais” (BCB, 2017), influencia a remuneração de diversos investimentos em renda fixa como fundos de investimentos e caderneta de poupança. A poupança não possui nenhum tipo de tarifa para aplicação, já os fundos de investimento possuem cobrança de taxa de administração, o que influencia a rentabilidade deste tipo de aplicação. Considerando aplicar em poupança e/ou fundo de investimento de renda fixa, em momentos de SELIC mais baixa, menor ou igual a 8,5%, a poupança pode ser mais atrativa para alguns clientes, pois alguns fundos de investimento de renda fixa possuem taxa de administração elevada. Assim, através da teoria dos jogos, este artigo analisa se as Administradoras de Fundos de Investimentos deveriam diminuir sua taxa de administração em momentos de SELIC mais baixa e a não racionalidade de alguns jogadores em momentos em que a poupança é mais rentável do que os fundos de investimento. Conclui-se que as Administradoras de Fundos devem levar em consideração diversos fatores antes da tomada de decisão de diminuir a taxa de administração em fundos de investimento e que a ausência de conhecimento financeiro de alguns investidores influência na não racionalidade de alguns jogadores.

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Publicado

2018-04-03

Edição

Seção

Artigos