DETERMINAÇÃO DA RESISTÊNCIA A PARTIR DA POROSIDADE E ABSORÇÃO DA BRITA DE GNAISSE E DA ESCÓRIA DE ACIARIA LD

Autores

  • Rairane Aparecida Miranda Barreto
  • Ralph Werner Heringer Oliveira
  • Gilberto Fernandes
  • Murillo Vinicius Bento Santana
  • Ronderson Queiroz Hilario

DOI:

https://doi.org/10.22409/engevista.v20i5.9507

Resumo

Há décadas o agregado rochoso (Gnaisse) devido a sua grande variação mineralógica e seu grau de metamorfismo, tem sua resistência à compressão elevada e uma porosidade e absorção baixa, por isso, é amplamente empregado como lastro ferroviário. Com o objetivo de substituir o Gnaisse por um coproduto siderúrgico (Escória de Aciaria LD), esse trabalho de pesquisa correlacionou resistência com a porosidade e a absorção da brita de gnaisse e da escória de aciaria LD utilizados como lastro ferroviário. Este estudo foi realizado por meio dos ensaios de carga pontual, massa específica aparente, absorção de água, porosidade aparente (preconizados pelas normas ASTM D5731/2008 e NBR 5564/2014 - Anexo B), adsorção de nitrogênio-Técnica B.E.T., análise microscópica dos poros e um modelo matemático de regressão polinomial. Para correlacionar a sua resistência com a absorção e porosidade foi identificado a morfologia, organização, distribuição e tamanho dos poros da escória e da brita. Segundo a NBR 5564/2014, o material para ser utilizado como lastro ferroviário deve apresentar uma absorção máxima 0,8 % e uma porosidade máxima de 1,5 % para uma resistência a compressão uniaxial mínima de 100 MPa. Seguindo este conceito, os resultados do modelo matemático da escória de aciaria LD, comprovaram que a escória ao atingir o valor mínimo de resistência a compressão uniaxial de 100 MPa apresenta uma absorção de 4 % e porosidade de 6 %. Sendo assim, os valores preconizados pela norma NBR 5564/2014, não se aplicam as escórias de aciaria LD. 

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Publicado

2018-12-19

Edição

Seção

Artigos