A BEIRA DO RIO, A BEIRA ESTRADA E A CONFORMAÇÃO DO TERRITÓRIO CAMPONÊS NO NORDESTE PARAENSE

Autores

  • Rafael Benevides Sousa Universidade Federal Fluminense

Resumo

Este artigo tem como objetivo realizar uma discussão sobre a conformação do território camponês a partir da interpretação de dois eixos de mobilidade que se desenvolveu no espaço amazônico. Como lócus de pesquisa para a compreensão aqui pretendida, partimos de um estudo realizado na comunidade de Arapiranga no município de Concórdia do Pará, nordeste paraense. A pesquisa nos deu embasamento para entendermos o contexto histórico de ocupação do Rio Bujaru e do igarapé Arapiranga, bem como a passagem do eixo de mobilidade para a estrada, PA-140. Como metodologia de pesquisa, usamos levantamento bibliográfico, afim de entender o contexto histórico de ocupação da região em estudo. A pesquisa de campo também foi um recurso importante, na captação da memoria dos camponeses. A estadia na comunidade ocorreu ao longo de 2013 e 2014, com muitas entrevistas gravadas, conversas informais e observação do cotidiano das famílias. Ao longo do texto, apresentamos o contexto histórico de ocupação que se deu na bacia hidrográfica do Rio Bujaru e a conformação da estrada na Amazônia. Por fim, atentamos para o processo de territorialização camponesa em Arapiranga, bem como para a transição do eixo de mobilidade da beira do rio para a beira da estrada.

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Biografia do Autor

Rafael Benevides Sousa, Universidade Federal Fluminense

Graduação em Geografia. Especialista em Educação Ambiental e uso Sustentável dos Recursos Naturais. Mestre e doutorando do Programa de Pós-graduação em Geografia na Universidade Federal Fluminense.

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Publicado

2015-08-03

Como Citar

SOUSA, R. B. A BEIRA DO RIO, A BEIRA ESTRADA E A CONFORMAÇÃO DO TERRITÓRIO CAMPONÊS NO NORDESTE PARAENSE. Ensaios de Geografia, v. 4, n. 7, p. 7-25, 3 ago. 2015.

Edição

Seção

Artigos