Assim falava Barbie: uma boneca para todos e para ninguém

Autores

  • Michelle Brugnera Cruz Cechin Instituto Educacional do Rio Grande do Sul
  • Thaise da Silva Instituto Educacional do Rio Grande do Sul

Palavras-chave:

brinquedo, infância, relações de gênero, inclusão social

Resumo

Envolta em um mundo de beleza, riqueza e aventura, a boneca Barbie está imersa em uma pedagogia cultural, com o intuito de ensinar a supremacia de um tipo de corpo, etnia e comportamento. Este artigo tem como objetivo discutir as representações da boneca Barbie na cultura lúdica e o modo como tem afetado a construção das identidades infantis, especialmente em relação à identidade de gênero e à diversidade cultural.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Michelle Brugnera Cruz Cechin, Instituto Educacional do Rio Grande do Sul

Especialista em Psicopedagogia Institucional e Clínica (FAPA). Licenciada em Pedagogia (FAPA). Está cursando a especialização em Neuropsicopedagogia e Desenvolvimento Humano (IERGS) e em Educação Especial: Inclusão na Educação (IERGS) Foi brinquedista do Programa de Extensão Universitária “Quem quer Brincar?” (UFRGS). Atualmente é professora de anos iniciais da rede municipal de ensino de Porto Alegre.

Thaise da Silva, Instituto Educacional do Rio Grande do Sul

Doutoranda em Educação (UFRGS). Mestre em Educação (UFRGS). Especialista em Alfabetização (FAPA). Professora do curso de pós-graduação no Instituto Educacional do Rio Grande do Sul (IERGS) e da rede municipal de ensino de Porto Alegre.

Referências

AUGUSTYNIAK, M. Barbie Doll Photo Álbum: 1959 to 2009 identification e values. Collector Books, 2010.

BROUGÈRE, G. Brinquedos e Companhia. São Paulo: Cortez, 2004.

BUJES, M. I. Infâncias e Maquinarias. Rio de Janeiro: DP&A, 2002.

CONNEL, R. W. Masculinities. California II, 2005.

DEBOUZY, M. La poupée Barbie. Clio. N. 4. Disponível em: <http://clio.revues.org/index446.html>. Acesso : 10/02/2011.

DELEUZE, G. Foucault. São Paulo: Brasiliense, 1991.

DORNELLES, L. V.. O brinquedo e a Produção do Sujeito Infantil. Centro de Documentação e Informação sobre a Criança. Universidade do Minho. Instituto de Estudos da Criança. 2003. Disponível em: <http://cedic.iec.uminho.pt/Textos_de_Trabalho/textos/obrinquedo.pdf> Acesso em: 03 de dez. de 2010.

FOUCAULT, M. A Ordem do Discurso. São Paulo: Loyola, 1996.

FOUCAULT, M. Microfísica do Poder. Rio de Janeiro: Graal, 1993.

FOUCAULT, M. O uso dos Prazeres. In: ______. História da sexualidade. V. 2. Rio de Janeiro: Graal, 1998.

FOUCAULT, M. Resumo dos cursos do Collège de France (1970-1982). Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1999.

GERBER. Barbie e Ruth: a história da mulher que criou a boneca mais famosa do mundo e fundou a maior empresa de brinquedos do século XX. São Paulo: Ediouro, 2009.

LARROSA, J. La experiência de la lectura. Barcelona: Laertes, 1996.

LORD, M. G. Forever Barbie: The unauthorized biography of a real doll. New York: Walker & Company, 2004.

MITCHELL, C. A. REID-WALSH, J. Girl Culture: An Encyclopedia. Greenwood Publishing Group, 2007.

NIETSZCHE, F. Assim Falava Zaratustra: um livro para todos e para ninguém. Petrópolis: Vozes, 2011.

RAND, E. Barbie’s queer accessories. Durham: Ducke University Press, 2003.

ROVERI, F. T. Barbie – Tudo o que você quer ser... ou considerações sobre a educação de meninas. Dissertação de Mestrado. Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação, 2008.

ROGERS, M. F. Barbie culture. London: Sage Publications, 1999.

SCHWARZ, M. T. Native American Barbie: The Marketing of Euro-American Desires. American Studies, 46:3/4 (Fall-Winter 2005): 295-326. Disponível em: <https://journals.ku.edu/index.php/amerstud/article/view/2964/2923>. Acesso: 20/07/2011.

SILVA, T. T. Documentos de Identidade: uma introdução às teorias do currículo. Belo Horizonte: Autêntica, 2007.

STONE, T. L. The Good, The Bad and The Barbie: a doll´s history and her impact on US. New York: Viking, 2010.

STEINBERG, S. R. A mimada que tem tudo. In: STEINBERG, S. R. KINCHELOE, J. L. Cultura Infantil: a construção corporativa da infância. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2004. P. 321-338.

TERRENÉE, R. Fulla, the veiled Barbie: An analysis of cultural imperialism and agency. MAI Review, 2008, 2, Santa Cruz Report. Disponível em: <http://review.mai.ac.nz/index.php/MR/article/viewFile/132/151>. Acesso: 16/07/2011.

ZEGAI, M. Les jouets pour enfants au regard du genre. (Memoire de Master) – Departement de Sociologie, UFR Des Sciences Sociales et des Humsnites, Universite de Versailles-Saint-Quentin, Versailles, 2007.

Downloads

Publicado

2012-12-31

Como Citar

CECHIN, M. B. C.; SILVA, T. DA. Assim falava Barbie: uma boneca para todos e para ninguém. Fractal: Revista de Psicologia, v. 24, n. 3, p. 623-638, 31 dez. 2012.

Edição

Seção

Artigos