Fractal: Revista de Psicologia https://periodicos.uff.br/fractal <p><em>Fractal: Revista de Psicologia </em>é uma publicação vinculada ao Programa de Pós-graduação Strito Sensu em Psicologia da Universidade Federal Fluminense. Tem como objetivo a divulgação e discussão da produção acadêmica e científica, reconhecendo a necessidade de coexistência entre as diferentes vertentes de pesquisa no campo da psicologia, alimentando o debate e estimulando o diálogo com diferentes áreas do conhecimento, cujos temas acusem atravessamentos com os estudos da subjetividade.<br /><span style="font-size: 100%;"><strong>ISSN:</strong> 1984-0292</span></p> ABEC pt-BR Fractal: Revista de Psicologia 1984-0292 <p>Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:</p> <p> </p> <ol> <li>Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a <a href="http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/" target="_new">Creative Commons Attribution License</a> que permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.</li> <li>Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.</li> </ol> <p><a href="http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/" rel="license"><img style="border-width: 0;" src="https://i.creativecommons.org/l/by/4.0/88x31.png" alt="Creative Commons License" /></a><br />This work is licensed under a <a href="http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/" rel="license">Creative Commons Attribution 4.0 International License</a>.</p> <p> </p> <p><a href="http://creativecommons.org/publicdomain/zero/1.0/" rel="license"> <img style="border-style: none;" src="http://i.creativecommons.org/p/zero/1.0/88x31.png" alt="CC0" /> </a> <br />Na medida do possível segundo a lei, a <a href="https://periodicos.uff.br/fractal/about/submissions#copyrightNotice" target="_blank" rel="noopener">Fractal: Revista de Psicologia</a> renunciou a todos os direitos autorais e direitos conexos às Listas de referência em artigos de pesquisa. Este trabalho é publicado em: Brasil.</p> <p>To the extent possible under law, <a href="https://periodicos.uff.br/fractal/about/submissions#copyrightNotice" rel="dct:publisher"> Fractal: Revista de Psicologia</a> has waived all copyright and related or neighboring rights to Reference lists in research articles. This work is published from: Brasil.</p> Identidade indígena: olhares a partir da Psicologia Social https://periodicos.uff.br/fractal/article/view/5956 <p>Este estudo consiste numa revisão integrativa cujo objetivo é identificar como a Psicologia Social tem abordado as questões relativas à identidade indígena. O levantamento foi feito a partir de artigos que tratam das questões indígenas na perspectiva da Psicologia Social nas bases eletrônicas: SciELO, Pepsic, LILACS, BVS- Psi e APA. Os descritores foram: identidade étnica, indígena, índio, identidade social e Psicologia social. Considerando os critérios de inclusão e exclusão, foram compilados 19 estudos nacionais e internacionais referentes à última década, publicados em revistas de psicologia, evidenciando o caráter recente de estudos que aproximem a Psicologia Social de estudos sobre identidade indígena. Por meio do levantamento realizado, verificou-se que as publicações sobre o tema se organizaram em quatro eixos: (1) compreensão da identidade étnica a partir da Psicologia Social; (2) representações sociais, preconceito e discriminação contra indígenas; (3) efeitos da relação interétnica para indígenas; e (4) os desafios da relação pesquisador e indígenas. </p> Silvia Barbosa Correia Luciana Maria Maia Viana Copyright (c) 2023 Fractal: Revista de Psicologia https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/ 2023-04-14 2023-04-14 35 em 14/04/2023 em 14/04/2023 10.22409/1984-0292/2023/v35/5956 Saúde mental infanto-juvenil: o cuidado em municípios de pequeno porte https://periodicos.uff.br/fractal/article/view/5999 <p>Esta pesquisa apresenta as estratégias de cuidado em Saúde Mental Infanto-Juvenil (SMIJ) no município de Guamiranga, localizado na região centro sul do estado do Paraná. Buscamos compreender quais as estratégias utilizadas, a partir das experiências dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS), para identificar e acompanhar crianças que possuem demandas de cuidados em saúde mental. Dividiu-se em três momentos: acompanhamento das visitas domiciliares, um grupo focal com as ACS e a análise e sistematização dos dados a partir da Análise Institucional. Entendemos que para produzir o cuidado nesta rede complexa da SMIJ, é preciso superar a lógica da pessoalização, do especialismo e o modelo da medicalização, tensionando este modelo de cuidados para que a SMIJ se faça presente na agenda política do município. Um cuidado que precisa ser pautado na lógica da corresponsabilização e intersetorialidade, para que não fique colado na educação como o lugar responsável por essas questões.</p> Taynara Praisner Michele da Rocha Cervo Copyright (c) 2023 Fractal: Revista de Psicologia https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/ 2023-04-14 2023-04-14 35 em 14/04/2023 em 14/04/2023 10.22409/1984-0292/2023/v35/5999 As mulheres em Lolita: um discurso violento sobre a sexualidade feminina https://periodicos.uff.br/fractal/article/view/38140 <p>O presente artigo pretende construir uma leitura psicanalítica sobre as mulheres presentes em ‘Lolita’, obra literária de Vladimir Nabokov, publicada em 1955. O livro é a autobiografia de Humbert Humbert, de 38 anos, que tem como objeto de amor uma garota de 12 anos, a quem ele nomeia como ninfeta. O narrador defende a existência de duas categorias femininas diferentes. A primeira é atribuída às mulheres adultas, nomeadas como agentes paliativos por serem permitidas por Lei a se relacionarem sexualmente com homens; e a segunda, às diabólicas ninfetas, seu verdadeiro objeto de desejo. Partindo de uma leitura freudolacaniana sobre o feminino e apoiada nos estudos da filósofa Simone de Beauvoir sobre as categorias de representação social das mulheres, o artigo realizou um percurso a partir da fala do narrador Humbert Humbert, criador de tais categorias do feminino, para a investigação do conceito sobre fetichismo. Foi possível concluir que o discurso acerca da sexualidade feminina se constitui para benefício exclusivo de Humbert Humbert, que determina e goza com a nomeação de mulheres, ou seja, ao falar sobre o feminino, o narrador nos ajuda a produzir UM saber, voltado, na verdade, para a sexualidade masculina. </p> Renata Wirthmann Gonçalves Ferreira Sandra Siqueira Souza Copyright (c) 2023 Fractal: Revista de Psicologia https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/ 2023-04-14 2023-04-14 35 em 14/04/2023 em 14/04/2023 10.22409/1984-0292/2023/v35/38140 O lugar da palavra para a psicanálise https://periodicos.uff.br/fractal/article/view/28690 <p>O presente trabalho tem como tema o lugar da palavra no contexto da emergência das ciências humanas e sua inter-relação com as ciências como a psicologia, as ciências da linguagem como a filologia e linguística e seu contraponto com a psicanálise. Com o objetivo de traçar o surgimento do homem enquanto objeto da ciência a partir do século XIX, o trabalho explicita como a psicologia, ao buscar um lugar junto às ciências empíricas, e utilizando de um discurso fundado em termos positivistas, acabou por negligenciar o fato de se constituir essencialmente por objetos discursivos constituídos em um contexto histórico e cultural, destituindo-se de um campo da palavra. O constructo da palavra é, portanto, tratado como eixo principal do texto, valendo-se especialmente das contribuições de Foucault, Thomas Teo, Danziger, Freud e Lacan. Como conclusão, a relação entre linguagem, palavra e psicanálise foi traçada, culminando no entendimento de que é na impossibilidade da língua, demonstrada em sua vertente de lalíngua, que é possível ao humano advir e existir, ainda que de forma incompleta.</p> Marina Junqueira Cançado Copyright (c) 2023 Fractal: Revista de Psicologia https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2023-05-03 2023-05-03 35 em 03/05/2023 em 03/05/2023 10.22409/1984-0292/2023/v35/28690 (Re) apresentando o território escolar: uma possibilidade inventiva https://periodicos.uff.br/fractal/article/view/43243 <p>Este artigo propõe-se a conhecer e problematizar um território escolar, do interior do RS, em busca da construção de um mapa. Nesta construção percorre-se o campo entre as relações e as práticas com/na escola, cartografando seus trajetos já estabelecidos e seus desvios, entre visibilidades e invisibilidades. Tem-se como objetivos cartografar as possibilidades de invenção na escola e explorar as relações dos sujeitos com/no espaço escolar. Os passos desta pesquisa foram construídos por meio da cartografia, método da pesquisa-intervenção, problematizando implicações, observações e intervenções da cartógrafa com as paisagens vistas e construídas. Com isto encontrou-se analisadores – o portão, o círculo e o circo – que possibilitaram experenciar e construir estas paisagens que, recheadas de sentimentos, forças e formas, (re)criaram um mapa do território, (re)apresentado na escrita deste artigo. Por fim, compreende-se que é preciso sair dos extremos e vivenciar os “entres” que configuram e compõem o território. A pesquisadora-cartógrafa que habita o campo da psicologia buscou, a partir desta produção, um movimento de inquietações, deixando aqui a sugestão de seguir-se fora de tais extremos, escutar-se os modos instituídos, dar voz aos desejos instituintes e poder criar entre os dois, permitindo-se ser artista ao inventar diferentes modos de rel(ação) no território escolar.</p> Camila Lopes Soares Raquel Panizzi Fernandes Copyright (c) 2023 Fractal: Revista de Psicologia https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2023-05-03 2023-05-03 35 em 03/05/2023 em 03/05/2023 10.22409/1984-0292/2023/v35/e43243 Work and humanization in health: experiences within SUS https://periodicos.uff.br/fractal/article/view/57670 <p>This paper describes experiences in Brazilian public health during the worst health crisis in Brazilian history, due to the threats of COVID-19. It highlights the work in health in its multiple dimensions and nuances, emphasizing the SUS Humanization Policy (PNH) which recognizes the unfavorable and oppressive conditions in health work. It rejects both the victimized or passive positions workers and managers sometimes take on one hand and the idealization of solutions that stem from outside workers’ context or those which are hetero determined, on the other. The paper describes PNH’s tools as strategies for workers’ collectives to increase their analysis and intervention capacities, thus engaging in new ways of organizing and reinventing work.</p> Maria Elizabeth Barros de Barros Serafim Barbosa dos Santos Filho Samara Pimenta Monecchi Copyright (c) 2023 Maria Elizabeth Barros de Barros, Serafim Barbosa dos Santos Filho, Samara Pimenta Monecchi https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2023-05-03 2023-05-03 35 em 03/05/2023 em 03/05/2023 10.22409/1984-0292/2023/v35/57670 Atelier photo comme dispositif d’analyse de l’activité de collecte des déchets https://periodicos.uff.br/fractal/article/view/57749 <p>L’article présente une expérience d’analyse des activités du travailleur de la collecte des déchets dans une ville, basée sur le dispositif de l’Atelier photo et ayant comme référence théorique la Clinique de l’Activité. L’objectif de l’étude est d’analyser l’activité des travailleurs exerçant le métier d’éboueurs dans une ville de l’État de Rio de Janeiro. L’Atelier photo a été choisi comme dispositif de recherche et d’intervention afin d’utiliser les images comme déclencheurs de la coanalyse du travail, faisant émerger une réalité collective, présente dans toutes les activités de travail. L’objectif de ce dispositif est de déclencher, à partir de la production d’images, des questions et des réflexions sur l’activité de travail. En ce sens, à travers les résultats recueillis lors de cette recherche et intervention, il est devenu évident que l’Atelier photo peut être un dispositif possible dans le développement du pouvoir d’agir des travailleurs, permettant ainsi des échanges collectifs, le genre professionnel étant un instrument décisif du pouvoir d’agir des personnes impliquées.</p> Emanuelle Aguiar Cláudia Osório da Silva Alessandra Louback Copyright (c) 2023 Emanuelle Aguiar, Cláudia Osório da Silva, Alessandra Louback https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2023-05-03 2023-05-03 35 em 03/05/2023 em 03/05/2023 10.22409/1984-0292/2023/v35/57749