As Cidades que se Movem: o Corpo como Metáfora e Novas Práticas sobre o Espaço da Arte

Autores

  • Carlos Gomes de Lima Junior

DOI:

https://doi.org/10.22409/gambiarra.0505.9-14

Palavras-chave:

cidade, espaço, museu, corpo, afeto

Resumo

O presente artigo propõe, a partir das considerações de Michel de Certeau,
relacionar o corpo com a cidade tomando-a como metáfora do espaço da arte. A partir do conceito de museu, buscamos uma aproximação com o próprio existir do espaço urbano, pensando o caminhante da cidade e o visitante do museu como produtores de significações, criadores de parâmetros para o existir dos lugares, dos objetos e de si mesmo. A partir da observação das práticas de nomadismo, deslocar os limites da cidade para o espaço do corpo e das relações de afeto e apropriação, e finalmente refletir como a conexão de múltiplas vozes junto aos espaços públicos e bens culturais pode articular novos paradigmas de produção da arte e questionar as tradicionais definições de realidade e espaço.

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Biografia do Autor

Carlos Gomes de Lima Junior

Mestre do Programa de Pós-Graduação em  Estudos Contemporâneos das Artes – PPGCA/IACS/UFF

Referências

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