Representação e intervenção: produção da subjetividade na linguagem

Autores

  • Décio Rocha UERJ

Palavras-chave:

representação, subjetividade, alteridade, cenografia, terrorismo

Resumo

Com base em declarações concedidas pelo presidente dos Estados Unidos da América, G. W. Bush, em entrevista realizada em 16 de setembro de 2001, precisamente cinco dias após o ataque terrorista ao World Trade Center, este artigo discute o duplo papel da linguagem – linguagem-representação e linguagem-intervenção – nas relações estabelecidas entre sujeito e mundo. Nosso interesse pela análise do referido texto se justifica pelo fato de Bush fazer referência a uma “cruzada” contra o inimigo, expressão inadequada que suscitou uma vigorosa reação da comunidade islâmica. O conceito de cenografia proposto por Maingueneau mostra-se produtivo para pensar a dimensão de intervenção da linguagem.

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Biografia do Autor

Décio Rocha, UERJ

Doutor em Lingüística pela PUC-SP. Professor da UERJ. Publicou, entre outros títulos, Une approche discursive de la classe de langue étrangère en tant que lieu de travail, na D.E.L.T.A., vol. 19, fasc. 1, 2003; Enlaçamentos nos discursos da mídia sobre videojogos, em The ESPecialist, vol. 24, Número especial, LAEL, PUC-SP, 2003; co-autor de Análise de Conteúdo e Análise do Discurso: o lingüístico e seu entorno, na D.E.L.T.A., , vol. 22, no. 1, 2006, e AC e AD: aproximações e afastamentos na (re)construção de uma trajetória. ALEA, UFRJ, vol. 7, no. 2, 2005.

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Publicado

2006-12-30

Como Citar

Rocha, D. (2006). Representação e intervenção: produção da subjetividade na linguagem. Gragoatá, 11(21). Recuperado de https://periodicos.uff.br/gragoata/article/view/33231

Edição

Seção

Artigos de Linguagem