A máquina do poema e a pedagogia da flor

Autores

  • João Guilherme Dayrell UFMG - Uiversidade Federal de Minas Gerais

DOI:

https://doi.org/10.22409/gragoata.v22i43.33490

Palavras-chave:

Poesia brasileira. Teoria da poesia. Carlos Drummond de Andrade. João Cabral de Melo Neto. Interrupção.

Resumo

Este artigo visa a explorar a dialética cultura e natureza na poesia de João Cabral de Melo Neto e Carlos Drummond de Andrade para, posteriormente, evocar rapidamente um debate filosófico sobre o estatuto da poesia empreendido pelos filósofos franceses Jean Luc-Nancy e Alain Badiou. Nossa conclusão é a de que, enquanto os filósofos qualificam a poesia como um acesso, os citados poetas a entendem como uma interrupção que gera a determinação da razão pela natureza e a ideia perspectivista de que na natureza há saber.

 

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DOI: http://dx.doi.org/10.22409/gragoata.2017n43a747.

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Biografia do Autor

João Guilherme Dayrell, UFMG - Uiversidade Federal de Minas Gerais

Pós-doutorando em Letras pela UFMG sob tutoria de Jacyntho Lins Brandão. Pesquisa a relação dos Novos Romancistas franceses com a Fenomenologia e o primitivismo. É doutor em Estudos Literários e Literatura Comparada pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), com a tese “Osman Lins: a economia da natureza e a terra por vir”, orientada por Vera Lucia Casa Nova e período sanduíche na Ècole des Hautes Études en Sciences Sociales, sob orientação de Emanuele Coccia. E-mail: joaogdms@gmail.com.

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Publicado

2017-08-30

Como Citar

Dayrell, J. G. (2017). A máquina do poema e a pedagogia da flor. Gragoatá, 22(43), 613-635. https://doi.org/10.22409/gragoata.v22i43.33490