O poeta insone

Autores

  • Fabio Cesar Alves Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.22409/gragoata.v23i45.33571

Palavras-chave:

Carlos Drummond de Andrade, João Cabral de Melo Neto, lírica e sociedade, lírica moderna, Comunismo.

Resumo

O objetivo do artigo é o de compreender, por meio da análise do poema “Campo, chinês e sono”, de A rosa do povo (1945), a maneira pela qual Carlos Drummond de Andrade responde, crítica e criativamente, às composições cabralinas de Pedra do sono, pautadas pela tentativa de dessubjetivação e esquecimento de si. Para esse fim, o texto se vale da correspondência entre os autores e de formulações teóricas do próprio Cabral. A resposta poética e política de Drummond em “Campo, chinês e sono”, no qual se pressente utopicamente a construção de uma sociedade justa e emancipada, permite repensar também a suposta intransitividade de alguns dos poemas herméticos de A rosa do povo.

 

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DOI: http://dx.doi.org/10.22409/gragoata.2018n45a1086.

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Biografia do Autor

Fabio Cesar Alves, Universidade de São Paulo

Fabio Cesar Alves é professor de Literatura Brasileira na Universidade de São Paulo e autor de Armas de papel: Graciliano Ramos, as Memórias do cárcere e o Partido Comunista Brasileiro (Editora 34, 2016).    

 

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Publicado

2018-04-30

Como Citar

Alves, F. C. (2018). O poeta insone. Gragoatá, 23(45), 190-207. https://doi.org/10.22409/gragoata.v23i45.33571

Edição

Seção

Artigos de Literatura