O 'médio' e o monstro: Hibridismo mínimo em 'Effi Briest', de Theodor Fontane

Autores

  • Daniel Bonomo Unicamp

DOI:

https://doi.org/10.22409/gragoata.v23i47.33612

Palavras-chave:

teoria do romance, realismo, hibridismo.

Resumo

Mediante uma leitura de Effi Briest, de Theodor Fontane, o ensaio discute a possibilidade do hibridismo romanesco num estado de evidência mínima. Pressupondo que a afirmação do romance no século XVIII e suas crises no XX expuseram um número considerável de formas narrativas heterogêneas, lê-se por oposição o modelo realista histórico, entre esses dois momentos, como uma espécie de assentamento normativo que admite, entretanto, o sentido de uma antinorma para um gênero ele próprio não normativo. Assim, argumenta-se que Effi Briest, no desenvolvimento pleno da literatura realista, expõe, tanto no plano formal como no conteudístico, um controle exemplar do irrompimento monstruoso associado ao hibridismo e à heterogeneidade, para adquirir uma dimensão crítica nesse território do médio que, em parte, circunscreve o romance oitocentista em tempos de epopeia burguesa.

 

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DOI: http://dx.doi.org/10.22409/gragoata.2018n47a1145

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Biografia do Autor

Daniel Bonomo, Unicamp

Doutor em Língua e Literatura Alemã pela Universidade de São Paulo. Atualmente pesquisador colaborador da Universidade Estadual de Campinas.

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Publicado

2018-12-29

Como Citar

Bonomo, D. (2018). O ’médio’ e o monstro: Hibridismo mínimo em ’Effi Briest’, de Theodor Fontane. Gragoatá, 23(47), 971-993. https://doi.org/10.22409/gragoata.v23i47.33612

Edição

Seção

Artigos de Literatura