PATRIOS POLITEIA: ENTRE GOLPES OLIGÁRQUICOS A ANCESTRALIDADE DA DEMOCRACIA SE CONSTRÓI

Autores

  • Luis Fernando Telles D'Ajello Professor substituto de História Antiga na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

DOI:

https://doi.org/10.22409/rh.v3i1.10959

Palavras-chave:

Democracia, Constituição Ancestral, Atenas Clássica, Oligarquia.

Resumo

Este trabalho tem por objetivo a análise do processo histórico que leva ao desenvolvimento de uma consciência democrática em Atenas no final do século V a.C. Para isto observa o desenrolar de uma disputa política entre oligarcas e seus opositores, associado ao desejo do fim da guerra do Peloponeso que era almejado pela maioria dos atenienses, mas por motivos diversos. Durante este processo há uma disputa pela autoridade das propostas dos grupos concorrentes. Esse critério gira em torno da ancestralidade da constituição ateniense indicada por cada grupo. As argumentações que procuram justificar a ancestralidade de suas propostas levam a um entrelaçamento com o processo do desenvolvimento do conceito de democracia. Desta confluência surge o desenvolvimento de uma consciência democrática entre os opositores dos oligarcas extremistas, os demotikoi.

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Biografia do Autor

Luis Fernando Telles D'Ajello, Professor substituto de História Antiga na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Graduado pela Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC) em 2006. Mestre pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) em 2010 e doutor pela mesma instituição em 2016. Especializou-se em História da Grécia Clássica e Arcaica, pesquisando principalmente nos seguintes temas: Memória, Oralidade e Letramento no fim do período Arcaico e início do Clássico; Disputas políticas no fim do século V a.C., Análises de epigrafia grega.

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Publicado

2017-08-09