VER-SE COMO IMAGEM. BELEZA E ESTILO NOS MEDIA

Autores

  • Marta Maria CORDEIRO Escola Superior de Teatro e Cinema do Instituto Politécnico de Lisboa

DOI:

https://doi.org/10.22409/ppgmc.v6i6.9746

Resumo

A liberdade e responsabilidade contemporânea na criação e difusão, por parte dos indivíduos, do seu estilo de vida implica importar para a designação de “estilo de vida” o conceito de beleza. A avaliação do “estilo” ou beleza depende das directivas fornecidas pelos media, especialmente através da sua comparação com as “celebridades”, entidades que, ao serem reconhecidas publicamente, são adoptadas como modelos de conduta e de beleza. O mercado de massas apresenta a beleza como um conceito aparentemente democrático: qualquer indivíduo pode ser belo desde que se molde às directivas do mercado. O artigo problematiza a suposta democraticidade no acesso à beleza por parte dos indivíduos e foca a necessidade contemporânea dos indivíduos se verem, à semelhança das celebridades, como imagens.

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Biografia do Autor

Marta Maria CORDEIRO, Escola Superior de Teatro e Cinema do Instituto Politécnico de Lisboa

Doutora em Belas-Artes, especialidade em Teoria da Imagem pela Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa. Professora no Departamento de Teatro da Escola Superior de Teatro e Cinema do Instituto Politécnico de Lisboa.

Investigadora integrada no CIEBA.

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Publicado

2015-07-21

Como Citar

CORDEIRO, M. M. (2015). VER-SE COMO IMAGEM. BELEZA E ESTILO NOS MEDIA. Mídia E Cotidiano, 6(6), 215-228. https://doi.org/10.22409/ppgmc.v6i6.9746

Edição

Seção

Artigos Seção Livre