artes/vidas
DOI:
https://doi.org/10.22409/poiesis.1829.235-246Palavras-chave:
arte contemporânea, relações arte-vida, texto de artista, bioconceitualismo, neoliberalismoResumo
Se para as vanguardas modernas e para a primeira geração de artistas
contemporâneos (1950-1980), trabalhar as relações entre ‘arte’ e ‘vida’ implicou
em um desafiador deslocamento entre os dois campos, posicionados em tensionamento
recíproco, para a arte contemporânea do final do século XX – que assume
um papel central no deslocamento internacional do neoliberalismo – ‘arte’ e ‘vida’
são tomados como eixos naturalizadores da própria condição de valor do que seria
uma prática artística, assim como sua recepção. Daí ser necessário, no limiar
deste novo século, multiplicar e problematizar ambos os termos, flexionando-os
no plural: será preciso compreender como se articulariam artes e vidas, em seus
entrechoques, sob um horizonte de diferença e diversidade.
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