Repetição: movimento e transformações

Autores

  • Renata Alves
  • Martha Ribeiro

DOI:

https://doi.org/10.22409/poiesis.1727.93-104

Palavras-chave:

repetição, Pina Bausch, processo de criação.

Resumo

No presente artigo trataremos algumas questões sobre repetição nos processos artísticos de Pina Bausch, dialogando as criações dessa encenadora com a teoria de Deleuze. Acreditamos que repetição não está ligada à reprodução do mesmo e do semelhante, mas à produção de singularidades e do diferente. Repetição é uma ação, repetir não é acrescentar uma segunda ou terceira vez à primeira, mas sim elevar a primeira a potências maiores. Esse conceito dialoga com os processos criativos da encenadora, a qual utiliza a repetição no intuito de obter essa elevação da potência das ações trabalhadas. Buscamos fazer uma pequena descrição de processos e possíveis ideais de Bausch ao utilizar a repetição em suas obras.

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Referências

TRAVI, Maria Tereza Furtado. A dança da mente: Pina Bausch e psicanálise. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2011.

FERNANDES, Ciane. Pina Bausch e o Wuppertal dança-teatro: repetição e transformação. São Paulo: Annablume Editora, 2007.

DELEUZE, Gilles. Diferença e Repetição. Lisboa: Relógio d’Água, 2000.

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Como Citar

Alves, R., & Ribeiro, M. (2018). Repetição: movimento e transformações. REVISTA POIÉSIS, 17(27), 93-104. https://doi.org/10.22409/poiesis.1727.93-104