Padronização de alguns parâmetros eletrocardiográficos de animais da espécie Herpailurus yagouaroundi, mantidos em cativeiro

Autores

  • Sam Goldy Shoyama Oda Autônomo.
  • Moacir Leomil Neto Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia – USP; Avenida Prof. Dr. Orlando Marques de Paiva, 87 – CEP 05508-000 – São Paulo, SP.
  • Ronaldo Jun Yamato Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia – USP; Avenida Prof. Dr. Orlando Marques de Paiva, 87 – CEP 05508-000 – São Paulo, SP.
  • José Daniel Luzes Fedullo Fundação Parque Zoológico de São Paulo.
  • Maria Helena Matiko Akao Larsson Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia – USP; Avenida Prof. Dr. Orlando Marques de Paiva, 87 – CEP 05508-000 – São Paulo, SP.

Palavras-chave:

Herpailurus yagouaroundi, felídeos selvagens, eletrocardiograma, cativeiro, padronização

Resumo

Vinte e um animais da espécie Herpailurus yagouaroundi, mantidos em cativeiro, foram sedados com uma associação dexilazina (1 a 2 mg/kg) e quetamina (10 mg/kg), pela via intramuscular. O traçado eletrocardiográfico foi registrado e padronizado,em todas as derivações, na sensibilidade 1 cm = 1 mV e na velocidade 25 mm/s, repetindo-se a derivação DII à velocidade de50 mm/s com mesma sensibilidade. Os resultados obtidos, expressos em média e desvio-padrão, foram FC: 90,952±17,293(bpm); onda P: 0,030±0,006 (s) X 0,100±0,027 (mV); intervalo PR: 0,089±0,014 (s); complexo QRS: 0,047±0,007 (s) X 1,076±0,451(mV); intervalo QT: 0,237±0,025 (s); onda R (CV6LL): 1,067±0,549 (mV); onda R (CV6LU): 0,836±0,682 (mV); RC: ritmo sinusalnormal (19%), ritmo sinusal com marcapasso migratório (4,7%), arritmia sinusal (33%), arritmia sinusal com marcapassomigratório (43%); eixo elétrico: +60° a +90° (48%), +90° (4,5%), +90° a +120° (43%), +120° (4,5%); segmento ST: sem desnível(90%), supradesnível (10%); polaridade da onda T (DII): positiva (95%), negativa (5%); onda T (V10): negativa (90%) e interferente(10%). Alguns animais da espécie estudada apresentaram valores de amplitude da onda R indicativos de sobrecarga deventrículo esquerdo, segundo os valores padronizados como normais para felinos domésticos. Exames ecocardiográfico eradiográfico dos mesmos animais demonstraram que o posicionamento cardíaco em relação à caixa torácica era responsávelpela variação de amplitude da onda R.

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Publicado

2007-01-30

Edição

Seção

Clínica Médica e Cirúrgica