Componentes do peso vivo em cordeiros inteiros ou submetidos a diferentes métodos de castração

Autores

  • Edson Luis de Azambuja Ribeiro Bolsista do CNPq. Universidade Estadual de Londrina, Centro de Ciências Agrárias, Departamento de Zootecnia, Caixa Postal 6001, 86051-990, Londrina, PR, Brasil.
  • Leandro das Dores Ferreira da Silva Universidade Estadual de Londrina, CCA/Depto. de Zootecnia.
  • Ivone Yurika Mizubuti Universidade Estadual de Londrina, CCA/Depto. de Zootecnia.
  • Marco Antônio da Rocha Universidade Estadual de Londrina, CCA/Depto. de Zootecnia.

Palavras-chave:

carcaça, carneiros, castrados, peso, ovinos

Resumo

O objetivo deste trabalho foi avaliar os componentes do peso vivo em cordeiros inteiros ou submetidos à castração por torquêsburdizzo, anel de borracha ou faca, e abatidos aos 30kg de peso vivo. A castração foi realizada com a idade média de 58 diase o desmame aos 84 dias, quando os cordeiros foram confinados em baias coletivas. Os animais utilizados pertenciam a trêsgrupos genéticos, mestiços Hampshire Down x Corriedale, Ile de France x Corriedale e Suffolk x Corriedale. Não houveinteração (P>0,05) entre tratamento e grupo genético. Não houve diferença no peso e na percentagem de carcaça quente entrecordeiros inteiros ou castrados pelos diferentes métodos de castração, e entre os diferentes grupos genéticos. Para osdemais componentes do peso vivo houve diferença entre tratamentos apenas para o peso e percentagem do fígado, onde osanimais inteiros apresentaram os maiores valores. Em relação ao grupo genético, observou-se que os cordeiros mestiçosSuffolk apresentaram os maiores pesos e percentagens de rins, fígado, baço e trato digestivo, e os Ile de France as menorespercentagens de pulmão e traquéia, podendo-se concluir que, quando os animais são abatidos com peso de 30kg, não hádiferenças quantitativas importantes nos componentes do peso vivo entre cordeiros inteiros ou castrados por diferentesmétodos; porém, podem ocorrer diferenças nos componentes do peso vivo entre os diferentes grupos genéticos.

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Publicado

2004-01-30

Edição

Seção

Clínica Médica e Cirúrgica