Ocorrência da osteocondrite dissecante na articulação tibiotársica em equinos da raça Brasileiro de Hipismo por meio da radiografia digital

Autores

  • Marco Aurélio Gallo Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo
  • Luiz Fernando Rapp de Oliveira Pimentel Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo
  • André Luis do Valle De Zoppa Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo

Palavras-chave:

doença ortopédica, garanhões, osteocondrose

Resumo

A osteocondrite dissecante (OCD) é uma doença ortopédica do desenvolvimento que acomete os humanos e os animais e é considerada como o distúrbio de desenvolvimento esquelético mais importante nos potros em crescimento. É uma falha no processo de ossificação endocondral, que compromete as cartilagens articular e de crescimento, principalmente a articulação tibiotársica. Sua ocorrência é importante para a equinocultura mundial pelo risco de produzir incapacitação nos cavalos atletas e de comprometer o bem-estar dos mesmos. O estudo radiográfico das articulações se mantém como método auxiliar de diagnóstico mais utilizado no campo e atualmente os equipamentos portáteis digitais permitem a rápida aquisição de imagens de alta qualidade. Os animais deste estudo foram escolhidos seguindo critérios descritos a seguir.  A idade de três anos, a partir da qual as lesões se apresentam bem definidas e com remota possibilidade de reabsorção dos fragmentos. A sanidade, porque os animais sem sinais clínicos de OCD podem ter a avaliação radiográfica negligenciada e serem portadores sãos. A docilidade dos animais foi um critério de escolha, que permitiu um exame rápido e seguro, tanto para os operadores, quanto para os equipamentos utilizados.  Pelo registro dos animais radiografados na Associação Brasileira dos Criadores de Cavalos de Hipismo (ABCCH) foi possível investigar a genealogia dos garanhões. O exame radiográfico consistiu na captação de duas projeções oblíquas bilaterais das articulações tibiotársicas. As imagens radiográficas digitais obtidas foram armazenadas e avaliadas posteriormente por profissional com experiência em radiologia e os achados classificaram os animais em positivos e negativos para OCD. Os resultados demonstraram ocorrência de 7,7% (2/26) de OCD na articulação tibiotársica dos garanhões selecionados para o estudo, criados no Estado de São Paulo.

 

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Marco Aurélio Gallo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo

Gradução em Medicina Veterinária pela FMVZ-USP           Mestre em Ciências pelo Departamento de Cirurgia da FMVZ-USP

Luiz Fernando Rapp de Oliveira Pimentel, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo

Gradução em Medicina Veterinária pelo Departamento de Veterinária - DVT da Universidade Federal de Viçosa, MG 
Mestre em Cirurgia Veterinária pela FMVZ-USP           Professor Doutor em Cirurgia Veterinária pela FMVZ-USP

 

 

 

André Luis do Valle De Zoppa, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo

Professor Doutor do Departamento de Cirurgia da FMVZ-USPResponsável pelo Serviço de Cirurgia de Grandes AnimaisPresidente do Conselho de Residência do Hovet/FMVZ-USPMembro da "AO Foundation"

Downloads

Publicado

2014-01-06

Edição

Seção

Clínica Médica e Cirúrgica