Aplicação da membrana de látex natural e do extrato da pele de rã (Lithobates catesbiana) em feridas cirúrgicas cutâneas de ratos Wistar

Autores

  • Flávia Neme Borsari Médica Veterinária autônoma, Mestre em cirurgia veterinária pela Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias - Unesp - Jaboticabal/SP
  • Leonardo Martins Leal Doutorando em cirurgia veterinária, Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias - Unesp - Jaboticabal/SP
  • Henrique Manoel Galves de Freitas Médico Veterinário, graduado pela Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias - Unesp - Jaboticabal/SP
  • Tais Harumi de Castro Sasahara Pós-doutoranda, Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias - Unesp - Jaboticabal/SP
  • Marcia Rita Fernandes Machado Professora, Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias - Unesp - Jaboticabal/SP

Palavras-chave:

cicatrização, cirurgia, reparação

Resumo

Implantou-se a membrana de látex natural e o extrato da pele de rã individualmente e em conjunto em feridas cutâneas de ratos com o intuito de se avaliar o processo de reparação tecidual e possíveis complicações. Utilizou-se 60 ratos da linhagem Wistar divididos em grupos experimentais: grupo controle (GC), grupo membrana de látex (GM), grupo óleo do extrato da pele de rã (GO) e grupo membrana de látex e óleo de rã (GMO), cada um com 15 animais. Aos três, cinco, sete, 14 e 21 dias de pós-operatório, foi realizada eutanásia dos animais para avaliações macroscópicas e histológicas da região lesionada. Nas feridas dos animais do GM e do GC a cicatrização ocorreu mais cedo, no último tempo de avaliação o sinal de lesão era mínimo, já no GMO, a cicatrização não foi completa e no GO a ferida teve o pior resultado, com presença de crosta no 21º dia. Foram observadas, à microscopia de luz, células normais envolvidas no processo de reparação tecidual e formação de neovasos em todos os grupos.  Conclui-se que em todos os grupos não houve rejeição dos biomateriais testados, todavia o grupo GM proporcionou melhor cicatrização com menos efeitos adversos quando comparada aos demais grupos testados.

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Biografia do Autor

Flávia Neme Borsari, Médica Veterinária autônoma, Mestre em cirurgia veterinária pela Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias - Unesp - Jaboticabal/SP

Departamento de Morfologia e Fisiologia Animal - Anatomia Cirúrgica

Leonardo Martins Leal, Doutorando em cirurgia veterinária, Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias - Unesp - Jaboticabal/SP

Departamento de Morfologia e Fisiologia Animal - Anatomia Cirúrgica

Tais Harumi de Castro Sasahara, Pós-doutoranda, Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias - Unesp - Jaboticabal/SP

Departamento de Morfologia e Fisiologia Animal - Anatomia Cirúrgica

Marcia Rita Fernandes Machado, Professora, Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias - Unesp - Jaboticabal/SP

Departamento de Morfologia e Fisiologia Animal - Anatomia Cirúrgica

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Publicado

2014-08-27

Edição

Seção

Clínica Médica e Cirúrgica