Ocorrência de anticorpos anti-Toxoplasma gondii em caprinos do semiárido baiano

Autores

  • Geyanna Dolores Lopes Nunes Universidade Federal da Bahia - UFBA, Escola de Medicina Veterinária e Zootecnia, Pós-Graduação em Ciência Animal nos Trópicos, Salvador, Bahia, Brasil
  • Francilene Silva Santos Universidade Federal da Bahia - UFBA, Escola de Medicina Veterinária e Zootecnia, Pós-Graduação em Ciência Animal nos Trópicos, Salvador, Bahia, Brasil
  • Rogério Fernando de Jesus Universidade Federal da Bahia - UFBA, Escola de Medicina Veterinária e Zootecnia, Pós-Graduação em Ciência Animal nos Trópicos, Salvador, Bahia, Brasil
  • Magali Maria dos Anjos Pinto Sampaio Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola - EBDA
  • Victor Otero Martinez Universidade Federal da Bahia (UFBA), Faculdade de Farmácia, Salvador, Bahia, Brasil
  • Farouk Zacharias Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola - EBDA
  • Márcia Cristina Aquino Teixeira Universidade Federal da Bahia (UFBA), Faculdade de Farmácia, Salvador, Bahia, Brasil
  • Fernanda Washington de Mendonça-Lima Universidade Federal da Bahia (UFBA), Faculdade de Farmácia, Salvador, Bahia, Brasil

Palavras-chave:

ensaio de imunoadsorção enzimática, pequenos ruminantes, toxoplasmose

Resumo

Este trabalho teve como objetivo avaliar a frequência de anticorpos IgG específicos contra Toxoplasma gondii em caprinos pertencentes a algumas cidades do semiárido baiano, através do ELISA (ensaio imunoadsorvente ligado à enzima) indireto. Primeiramente, foi realizado um estudo piloto com 49 caprinos para comparar os resultados do ELISA com a RIFI (reação de imunofluorescência indireta) para detecção de anticorpos séricos contra T. gondii. Foi observado 30,6% (15/49) de soropositivos pelo ELISA, enquanto que pela RIFI houve 40,8% (20/49) de caprinos reagentes. Desta maneira, o ELISA apresentou 70% de sensibilidade e 96,5% de especificidade. Em seguida, foram analisadas amostras de soros de caprinos provenientes das cidades de Casa Nova, Curaçá, Jaguarari, Juazeiro, Sento Sé e Uauá. Dentre os 375 animais avaliados, 25,1% apresentaram títulos de IgG positivos no ELISA para T. gondii. As fêmeas tiveram um risco 1,236 vezes maior de serem soropositivas em relação aos machos. Não houve relação entre idade e presença de anticorpos anti-T. gondii nestes animais. A cidade com maior número de caprinos soropositivos foi Sento Sé, com 46,4% (39/84) e a menor frequência foi observada em Juazeiro, com 3,6% (2/55). Os resultados deste estudo confirmam que a infecção pelo T. gondii é comum em caprinos brasileiros do estado da Bahia, inclusive na região de clima semiárido, considerada mais desfavorável à transmissão.

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Publicado

2017-03-29

Edição

Seção

Medicina Veterinária Preventiva