Viabilidade dos espermatozoides criopreservados de touros, colhidos do epidídimo após 12 horas a 4ºC

Autores

  • Caroline Scott Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho", Botucatu-SP, Brasil.
  • Tarcísio Torre Lourenço Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho". Botucatu-SP, Brasil
  • Diego Souza Moura Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho"
  • Murillo Mansano Moscardini Medicina Veterinária- Universidade de Franca (UNIFRAN), Franca-SP, Brasil.
  • Cristiane dos Santos Honsho Universidade de Franca – UNIFRAN, Medicina Veterinária, Hospital Veterinário, Franca, SP, Brasil
  • Fabiana Ferreira de Souza Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho", Botucatu-SP, Brasil.

Palavras-chave:

bovino, cauda-epidídimo, célula-espermática, congelação

Resumo

O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da refrigeração do epidídimo, sobre a viabilidade dos espermatozoides congelados. Foram colhidos dez pares de testículos/epidídimos de um abatedouro comercial. Um dos epidídimos foi refrigerado a 4°C durante 12 horas e o contralateral foi imediatamente processado. O epidídimo foi isolado, as células espermáticas extraídas e analisadas quanto à motilidade, vigor, concentração, morfologia e integridade da membrana. Após a análise, os espermatozoides foram congelados em diluente Botubov® (Botupharma Biotecnologia Animal, Botucatu, SP, Brasil) e descongelados para análise. O mesmo procedimento foi realizado com o testículo/epididímo refrigerado. Os resultados evidenciaram maior viabilidade (p≤0,05) das células pré-congelação para os parâmetros, número total de espermatozides (1,9 ± 1,2 versus 0,9 ± 0,9 x 109 espermatozoides), motilidade (74,0 ± 15,1 versus 20,5 ± 13,8%) e vigor (3,7 ± 0,5 versus 1,7 ± 0,8), e pós-congelação, motilidade (23,5 ± 16,7 versus 8,0 ± 7,9%) e vigor (2,0 ± 0,8 versus 0,8 ± 0,8) quando os espermatozoides foram colhidos a partir de epidídimos processados imediatamente após o abate quando comparados aos mantidos 12 horas sob refrigeração, respectivamente. Conclui-se que 12 horas de refrigeração do epidídimo após o abate, prejudica a qualidade das células espermáticas, impossibilitando a congelação do sêmen.

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Biografia do Autor

Caroline Scott, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho", Botucatu-SP, Brasil.

Graduação em Medicina Veterinária, Universidade de Franca (UNIFRAN), Franca- SP. Licenciatura plena em Biologia, Universidade de Franca (UNIFRAN), Franca- SP. Mestre em Biotecnologia Animal, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho", Botucatu- SP.

Atualmente Doutoranda em Biotecnologia Animal, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho", Botucatu- SP.

Tarcísio Torre Lourenço, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho". Botucatu-SP, Brasil

Graduação em Medicina Veterinária, Universidade de Franca (UNIFRAN), Franca- SP.

Atualmente mestrando em Biotecnologia Animal, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho", Botucatu- SP.

Diego Souza Moura, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho"

Graduação em Medicina Veterinária, Universidade de Franca (UNIFRAN), Franca- SP.

Atualmente mestrando em Biotecnologia Animal, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho", Botucatu- SP.

Murillo Mansano Moscardini, Medicina Veterinária- Universidade de Franca (UNIFRAN), Franca-SP, Brasil.

Graduação em Medicina Veterinária, Universidade de Franca (UNIFRAN), Franca- SP.

Atualmente médico veterinária autônomo.

Cristiane dos Santos Honsho, Universidade de Franca – UNIFRAN, Medicina Veterinária, Hospital Veterinário, Franca, SP, Brasil

Graduação em Medicina Veterinária, Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho", Jaboticabal-SP. Mestre em Cirurgia Veterinária, Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" Jaboticabal-SP. Doutora em Cirurgia Veterinária, Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" Jaboticabal-SP.

Atualmente é docente e pesquisadora na Universidade de Franca (UNIFRAN) Franca-SP.

Fabiana Ferreira de Souza, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho", Botucatu-SP, Brasil.

Graduação em Medicina Veterinária, UEL, Londrina - PR; Mestre em Medicina Veterinária, UNESP, Jaboticabal - SP; Doutora em Reprodução Animal, UNESP, Botucatu - SP.

Atualmente é pesquisadora do Departamento de Reprodução Animal, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia. Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho". Botucatu-SP

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Publicado

2017-03-29

Edição

Seção

Reprodução Animal