Soroprevalência de anticorpos homólogos antiBorrelia burgdorferi em equinos de uso militar no Brasil

Autores

  • Rubens Fabiano Soares Prado Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN)
  • Carlos Henrique Coelho Campos Instituto de Biologia do Exercito - IBEX
  • Matheus Dias Cordeiro Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Instituto de Veterinária, Departamento de Epidemiologia e Saúde Pública
  • Marcus Sandes Pires Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Instituto de Veterinária, Deparatamento de Parasitologia Veterinária.
  • Claudio Mafra Departamento de Bioquimica e Biologia Molecuar da Universidade Federal de Viçosa, MG
  • Marcio Barizon Cepeda Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
  • Carlos Luiz Massard Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Instituto de Veterinária, Departamento de Parasitologia Animal.
  • Adivaldo Henrique Fonseca Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

Palavras-chave:

Doenças transmitidas por carrapatos, borrelioses, equinos

Resumo

 

A maioria das atividades de treinamento militar transcorre em ambiente de risco para aquisição de doenças de transmissão vetorial, incluindo importantes zoonoses e doenças emergentes/reemergentes. O objetivo deste estudo foi relatar a ocorrência de anticorpos homólogos da classe IgG anti-Borrelia burgdorferi em equinos de uso militar no Brasil, assim como analisar os fatores de risco associados à soropositividade nos animais. Foram estudados dois planteis de equinos, sendo um no município de Resende, estado do Rio de Janeiro, tendo sido encontrada prevalência de 29,9%, e outro no município de São Borja, estado do Rio Grande do Sul, com prevalência de 44,7%, totalizando 474 animais e prevalência de 39,24%. Na análise dos fatores de risco associados, observou-se que a infestação por carrapatos constituiu-se no fator de risco para a soropositividade. A evidência de circulação de Borrelia spp. com soroprevalência nos equinos reforça seu papel como sentinela, sendo fator de alerta para potencial ocorrência de casos humanos. Os resultados obtidos reforçam a importância da vigilância epidemiológica dos carrapatos vetores e sua associação tanto com agentes infecciosos de risco para a saúde do efetivo militar humano, como nos equinos de uso militar nas regiões avaliadas. Isto também realça a necessidade da adoção de medidas de proteção coletivas e individuais visando mitigar o risco de doenças transmitidas por carrapatos em atividades militares.

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Biografia do Autor

Rubens Fabiano Soares Prado, Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN)

Médico Veterinário formado pela Universidade Federal de Viçosa, MG. Mester em Ciências Veterinárias pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. Oficinal Médico Veterináro do Hospital Veterinário da Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN), Rodovia Presidente Dutra, km 306, Resende, Rio de Janeiro, 23534-970. Brasil.

Carlos Henrique Coelho Campos, Instituto de Biologia do Exercito - IBEX

Médico Veterinário formado pela Universidade Federal de Viçosa, MG, Doutor em Ciências Veterinárias pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. Capitão Militar e Diretor de Pesquisa do Instituto de Biologia do Exército IBEX, Rio de Janeiro, RJ

Matheus Dias Cordeiro, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Instituto de Veterinária, Departamento de Epidemiologia e Saúde Pública

Médico Veterinário formado pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Mestrado e Doutorado em Ciências Veterárias pela Mesma Universidade. Técnico de Nível Superior da Disciplina de Doenças Parasitárias - UFRRJ

Marcus Sandes Pires, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Instituto de Veterinária, Deparatamento de Parasitologia Veterinária.

Médico Veterinário formado pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Mestrado e Doutorado em Ciências Veterárias pela Mesma Universidade. Pós Doutorando do Laboratório de Hemoparasitos e Vetores - UFRRJ

Claudio Mafra, Departamento de Bioquimica e Biologia Molecuar da Universidade Federal de Viçosa, MG

Médico Veterinário, Doutore e Prof. do Departamento Molecuar da Universidade Federal de Viçosa, MG

Marcio Barizon Cepeda, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

Médico Veterinário formado pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Mestrado e Doutorando em Ciências Veterárias pela  UFRRJ

Carlos Luiz Massard, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Instituto de Veterinária, Departamento de Parasitologia Animal.

Médico Veterinário, Doutor e Prof. Titular de Parasitologia Veterinária de Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro.

Adivaldo Henrique Fonseca, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

Doutorado (1983) em Ciências Veterinárias também na UFRRJ. Nos anos de 1988-1989, realizou estágio de Pós-Doutorado em Medical and Veterinary Entomology pela University of Florida (EUA) e Pós-Doutorado em  In vitro cultivation of ticks cells to study blood parasites of Medical and Veterinary importance na University of Edinburgh  Reino Unido (Maio a Setembro de 2010). É Professor da Disciplina de Doenças Parasitárias da UFRRJ, tendo sido aprovado em Concurso público para Professor Titular em Doenças Parasitárias e Livre Docente, respectivamente, nos anos de 1993 e 2003; e Titular em Clínica Médica de Grandes Animais (1997) pela Escola de Veterinária da Universidade Federal Fluminense. Desde o curso de graduação é Bolsista do CNPq, onde atualmente está classificado como Pesquisador nível I C.

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Publicado

2017-10-17

Edição

Seção

Medicina Veterinária Preventiva