Composição centesimal e teste de aceitação do pintado amazônico (Pseudoplatystoma fasciatum X Leiarius marmoratus) e piauçu (Leporinus macrocephalus)

Autores

  • Marilu Lanzarin Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Medicina Veterinária – Universidade Federal Fluminense e Docente do Instituto Federal de Mato Grosso Campus Sorriso
  • Daniel Oster Ritter Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Medicina Veterinária – Universidade Federal Fluminense e Docente do Instituto Federal de Mato Grosso Campus Sorriso
  • Edivaldo Sampaio de Almeida Filho Universidade Federal de Mato Grosso. Faculdade de Agronomia, Medicina Veterinária e Zootecnia. Departamento de Ciências Básicas e Produção Animal. Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal.
  • Eliane Teixeira Mársico Universidade Federal Fluminense. Faculdade de Veterinária. Departamento de Tecnologia de Alimentos. Programa de Pós-Graduação em Medicina Veterinária.
  • Mônica Queiroz de Freitas Universidade Federal Fluminense. Faculdade de Veterinária. Departamento de Tecnologia de Alimentos. Programa de Pós-Graduação em Medicina Veterinária.

Palavras-chave:

aceitação, macronutrientes, peixe dulcícola, sensorial

Resumo

O objetivo do trabalho foi disponibilizar informações preliminares relacionadas à composição química centesimal e a aceitação de duas espécies de peixes de expressivo potencial para aquicultura na região centro-oeste do país. Foram obtidos seis exemplares do pintado amazônico (Pseudoplatystoma fasciatum X Leiarius marmoratus) e oito do piauçu (Leporinus macrocephalus). Analisou-se o conteúdo de umidade, cinzas, proteínas, lipídeos, carboidratos e valor calórico (n=3). O teste de aceitação foi conduzido utilizando-se escala hedônica. Não houve diferença significativa para os parâmetros umidade, cinzas, proteína e carboidratos. Para lipídeo e valor energético observou-se diferença significativa ao nível de 5% com valores médios para umidade 74,67% e 74,90%, cinzas 0,99% e 1,16%, proteína 20,49% e 19,67%, lipídeo 0,86% e 3,73%, carboidrato 2,96% e 0,52% e valor calórico 101,63 Kcal/100g e 114,39 Kcal/100g, respectivamente, para pintado amazônico e piauçu. No teste de aceitação, não houve diferença significativa para os atributos de aroma, textura, suculência e impressão global. Para os atributos de aparência, cor e sabor observou-se diferença significativa ao nível de 5%, com melhores resultados para o pintado amazônico, que também apresentou melhores escores para intenção de compra com aprovação de 85,46% dos provadores em relação ao 69,34%. Sendo assim, pode-se concluir que o maior teor de lipídeos nas amostras de piauçu não contribuiu para melhor aceitação. Cuidados adicionais nesta espécie devem ser estabelecidos em função dos processos degradativos na porção lipídica. Estudos que disponibilizem dados em peixes com potencial comercial de áreas com tradição no consumo de peixes frescos e congelados são de extrema relevância.

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Biografia do Autor

Marilu Lanzarin, Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Medicina Veterinária – Universidade Federal Fluminense e Docente do Instituto Federal de Mato Grosso Campus Sorriso

Daniel Oster Ritter, Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Medicina Veterinária – Universidade Federal Fluminense e Docente do Instituto Federal de Mato Grosso Campus Sorriso

Edivaldo Sampaio de Almeida Filho, Universidade Federal de Mato Grosso. Faculdade de Agronomia, Medicina Veterinária e Zootecnia. Departamento de Ciências Básicas e Produção Animal. Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal.

Eliane Teixeira Mársico, Universidade Federal Fluminense. Faculdade de Veterinária. Departamento de Tecnologia de Alimentos. Programa de Pós-Graduação em Medicina Veterinária.

Mônica Queiroz de Freitas, Universidade Federal Fluminense. Faculdade de Veterinária. Departamento de Tecnologia de Alimentos. Programa de Pós-Graduação em Medicina Veterinária.

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Publicado

2018-04-06

Edição

Seção

Tecnologia e Inspeção de Produtos de Origem Animal