A interpretação schumpeteriana da revolução marginalista

Autores

  • Cristiane Soares

DOI:

https://doi.org/10.22409/reuff.v11i2.34884

Resumo

O objetivo deste artigo é fazer uma leitura da interpretação de Schumpetersobre a revolução marginalista. Em seu livro póstumo History of Economic Analysisele dedica uma parte para analisar o período de 1870-1914, fase tida como marcopara a moderna economia. A escolha de Schumpeter deve-se não somente à suavisão de que a nova teoria foi capaz de fornecer uma ‘caixa de ferramentas’ pararesolver determinadas questões da teoria econômica, mas também por apresentaruma característica particular que é a experiência de ter vivenciado a consolidaçãoe supremacia da teoria neoclássica. Na História do Pensamento Econômico,vários autores consideram a emergência do marginalismo como um período derompimento com o paradigma anterior (Clássico). No entanto, não há consensoentre os autores que utilizam o conceito kuhniano de paradigma acerca do caráterrevolucionário do marginalismo. Muitos buscam, inclusive, no método matemáticoo elemento revolucionário mais característico do período. Portanto, o presenteartigo aborda algumas dessas diferentes visões, faz ainda uma discussão sobre oconceito de revolução científica de Kuhn e traz na interpretação de Schumpeteraspectos que podem contribuir para o esclarecimento dessas questões.

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Publicado

2009-12-18