https://periodicos.uff.br/revistagenero/issue/feedRevista Gênero2023-01-26T17:08:28+00:00Professor João Bôsco Hora Góisrevistagenero.ess@id.uff.br Open Journal Systems<p style="font-size: 18px; text-align: justify;">A <em>Revista Gênero</em> é um periódico de circulação nacional vinculado ao <a href="http://politicasocial.uff.br/">Programa de Estudos Pós-Graduados em Política Social</a> da <a href="http://www.uff.br/">Universidade Federal Fluminense</a>. Publica artigos, resenhas e entrevistas destinadas a divulgar contribuições de interesse dos estudos feministas e de gênero nas diferentes tradições disciplinares, num arco de questões que dizem respeito às feminilidades, às homossexualidades e às masculinidades, dentre outros temas correlatos. <br /><strong>ISSN:</strong> 1806-9584</p>https://periodicos.uff.br/revistagenero/article/view/57153INSTRUÇÃO PARA AS (OS) COLABORADORAS (ES)2023-01-23T20:46:07+00:00Nívia Valença Barrosrevistagenero.ess@id.uff.br2023-01-26T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 Revista Gênerohttps://periodicos.uff.br/revistagenero/article/view/57125HOMENAGEM À SUELY GOMES COSTA – PROFESSORA EMÉRITA DA UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 2023-01-21T02:52:38+00:00Rita Freitasritacsfreitas13@gmail.comAna Loleanalole@gmail.comMonique Carvalhomoniquesccarvalho@gmail.com2023-01-26T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 Revista Gênerohttps://periodicos.uff.br/revistagenero/article/view/57123Equipe Editorial e Conselho Editorial2023-01-21T02:41:14+00:00Nívia Valença Barrosrevistagenero.ess@id.uff.br2023-01-26T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 Revista Gênerohttps://periodicos.uff.br/revistagenero/article/view/57124Editorial2023-01-21T02:46:39+00:00Nívia Valença Barrosrevistagenero.ess@id.uff.br2023-01-26T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 Revista Gênerohttps://periodicos.uff.br/revistagenero/article/view/50563E se fosse você? Sobrevivendo às redes de ódio e fake news2021-06-23T13:23:18+00:00Maria Cecilia Takayama Koerichmarya_cecylia@hotmail.com<p>Resenha da obra:</p> <p>D’ÁVILA, Manuela. <em>E se fosse você? Sobrevivendo às redes de ódio e fake news</em>. Porto Alegre/ RS: Instituto E se Fosse Você, 2020.</p>2023-01-26T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 Revista Gênerohttps://periodicos.uff.br/revistagenero/article/view/51237Resenha Memórias da plantação2021-08-16T22:17:29+00:00Clebiane Santos da Silva e Silvananeluz2019@gmail.com2023-01-26T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 Revista Gênerohttps://periodicos.uff.br/revistagenero/article/view/57126Dossiê Gênero e Serviço Social no Mundo do Trabalho2023-01-21T02:56:48+00:00Kamila Teixeirateixeira.kcs27@gmail.comMably Trindademablytrindade@gmail.comSidimara de Souzasidi.mara@hotmail.com2023-01-26T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 Revista Gênerohttps://periodicos.uff.br/revistagenero/article/view/50743Questões de Gênero e o mundo do trabalho, no ateliê de brinquedo de miriti2021-09-13T15:24:01+00:00Lidia Sarges Lobatolidiasarges@yahoo.com.br<p>O trabalho tem como objetivo trazer a tona a produção da diferença de gênero e sexualidade por uma mulher-artesã do miriti, no contexto de uma bicentenária tradição. O aporte teórico-metodológico é dos Estudos de Gênero e o método de pesquisa, a etnografia pós-moderna. Os resultados apontam para uma mulher que consegue cruzar as fronteiras, em uma trama que envolve aceitação, negociação e resistência; ao se movimentar na tradição do brinquedo de miriti, esta mulher produz peças conhecidas localmente como <em>casal de namorados,</em> borrando, a norma, a tradição e seus significados heteronormativos, diluindo binarismos e tensionando a heterossexualidade compulsória.</p>2023-01-26T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 Revista Gênerohttps://periodicos.uff.br/revistagenero/article/view/51141FLEXIBILIDADE E DILUIÇÃO DE DIREITOS TRABALHISTAS2022-05-24T15:12:11+00:00Sabrina Brombim Zanchettasabrinabrombim@hotmail.comVirgínia Raimunda Ferreiravirginia.ferreira@uemg.brJosé Heleno Ferreirajose.ferreira@uemg.br<p>O objetivo é analisar o processo de formação social das mulheres costureiras, considerando as transformações no mundo do trabalho e como essas transformações produzem relações sociais distintas para intensificar o processo de acumulação capitalista. Foram realizadas entrevistas a partir da história oral com intuito da análise social, através de narrativas que contam sobre experiências pessoais das entrevistadas. As costureiras relatam que o trabalho domiciliar possibilita a conciliação com os cuidados do lar. Percebe-se que a informalidade e a insegurança geram consequências como: os baixos salários, jornadas intensas, perda dos direitos legais e consequências para a saúde.</p> <p>Palavras-chave: trabalho; flexibilidade; relações de gênero.</p>2023-01-26T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 Revista Gênerohttps://periodicos.uff.br/revistagenero/article/view/51798TRAJETÓRIAS POSIT(IHV)AS DE CUIDADO? 2022-05-24T17:23:43+00:00Renata Alves César Fernandesrenata.cesar@upe.brEvandro Alves Barbosa Filhoevealves85@yahoo.com.brAna Cristina de Souza Vieiraanacvieira12@gmail.com<p>O artigo analisa a exploração e a apropriação do tempo de mulheres que vivem com HIV/Aidsno trabalho doméstico e de cuidado não remunerado. O estudo é qualitativo, e suas análises se fundamentam no feminismo materialista e de estudiosos críticos do campo de HIV/Aids. A pesquisa de campo ocorreu em 2020, num hospital universitário, em Pernambuco, sendo realizadas entrevistas em profundidade, análise documental, observação, registro em diário de campo e revisão bibliográfica. Foi possível identificar a sobrecarga e a naturalização do trabalho não pago e os impactos desse tipo de trabalho nos processos de autocuidado entre as participantes da pesquisa.</p>2023-01-26T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 Revista Gênerohttps://periodicos.uff.br/revistagenero/article/view/49783OS IMPACTOS DA PANDEMIA DE COVID-19 NA VIDA DAS MULHERES DOCENTES DO DEPARTAMENTO DE SERVIÇO SOCIAL DA UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA2021-04-28T03:02:36+00:00Hayeska Costa Barrosohayeskacb@gmail.comMariah Sá Barreto Gamamariah.gama@hotmail.com<p>A pandemia causada pelo novo coronavírus, e seus impactos na sociedade, suscitou uma série de discussões sobre os efeitos do trabalho remoto na vida de mulheres trabalhadoras. No universo acadêmico, afetou, sobremaneira, o cotidiano laboral das docentes e suas rotinas com os afazeres domésticos, numa sobreposição de demandas dispostas de modo compósito e paradoxal no espaço do lar. O objetivo do presente artigo é compreender os impactos da pandemia e do trabalho remoto na vida das professoras do Serviço Social na Universidade de Brasília, a partir de uma discussão sobre docência e precarização, divisão sexual do trabalho e Serviço Social.</p>2023-01-26T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 Revista Gênerohttps://periodicos.uff.br/revistagenero/article/view/51787Inclusão no mercado de trabalho: vivências de uma assistente social com deficiência2022-05-24T16:37:11+00:00Carolini Constantinocaroliniconstantino@gmail.comFábia Halana Fonseca Rodrigues Pitafabiahalana@hotmail.comMichele Barthdesigner.mibarth@gmail.com<p><span style="font-weight: 400;">O estudo objetiva analisar a vivência de uma assistente social com deficiência frente à inclusão no mercado de trabalho. A pesquisa se configura como um estudo de caso da vivência de uma das autoras. Como instrumento de pesquisa foi utilizado o diário de campo da participante. A análise de dados foi desenvolvida de forma qualitativa e pautada no viés etnográfico. Apesar das relevantes conquistas legais, a mulher com deficiência ainda é excluída do mercado de trabalho. Logo, necessita-se o enfrentamento das expressões da questão social vivenciadas pelas mulheres com deficiência e discussões sobre deficiência e gênero junto com trabalho.</span></p>2023-01-26T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 Revista Gênerohttps://periodicos.uff.br/revistagenero/article/view/51822A TRADIÇÃO DAS BONECAS ABAYOMIS: REFLEXÕES SOBRE RAÇA, CLASSE E GÊNERO NO SERVIÇO SOCIAL2022-05-24T17:50:47+00:00Lara Iara Gomes Borgeslaraasborges@hotmail.comAlessandra Teixeira da Cunha Silvaateixeiracunha@gmail.comEster Ulácia Lopes Lopesesterulacia@hotmail.com<p>Este artigo apresenta um relato de experiência de uma oficina socioeducativa desenvolvida no ano de 2019, na disciplina de Epistemologia Feminista, do Programa de Pós-Graduação <em>Stricto Sensu</em> em Serviço Social da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PPSS-PUC-GO), que resultou na confecção de bonecas <em>abayomis</em>. A atividade teve como objetivo geral propor uma discussão sobre gênero, classe e raça a partir do resgate da cultura afro-brasileira. O desenvolvimento metodológico, ancorado em Moreira (2015), contribuiu para o pensamento crítico acerca de metodologias não tradicionais. Os resultados indicam que a estratégia de qualificação colaborou para o fortalecimento das discussões sobre o feminismo negro.</p> <p> </p> <p>Palavras-chave: Bonecas <em>abayomis.</em> Oficina socioeducativa. Serviço Social.</p> <p> </p>2023-01-26T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 Revista Gênerohttps://periodicos.uff.br/revistagenero/article/view/57127SERVIÇO SOCIAL E A PRODUÇÃO INTELECTUAL SOBRE AS DESIGUALDADES DE GÊNERO, RAÇA/ETNIA, DIVERSIDADE SEXUAL E GERAÇÃO2023-01-21T03:17:42+00:00Kamila Teixeirakamilateixeira27@yahoo.com.brMably Trindademablytrindade@gmail.com<p>O presente artigo tem por objetivo compreender os desafios contemporâneos enfrentados pelo Serviço Social em sua produção intelectual sobre desigualdades de gênero, raça/etnia, diversidade sexual e geração no mundo do trabalho. Para isso realizou-se um ensaio bibliográfico no qual foi possível constatar que, nas últimas décadas, o Serviço Social aproximou-se de maneira muito competente de tais temáticas, porém ainda bastante embrionária na questão étnico-racial. Além de suscitar inúmeras controvérsias, pois esses <br />temas são compreendidos, por vezes, como “identirarismos”, como se ao abordá-los estivéssemos fragmentando a “classe”, mesmo a profissão sendo constituída majoritariamente por mulheres e atuando com grupos minoritários.</p> <p>PALAVRAS-CHAVE: Gênero. Raça/Etnia. Diversidade Sexual. Geração. <br />Serviço Social.</p>2023-01-26T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 Revista Gênerohttps://periodicos.uff.br/revistagenero/article/view/57128A AGRICULTURA FAMILIAR NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO: BREVE ANÁLISE SOBRE O PAPEL DAS MULHERES2023-01-21T03:21:22+00:00Sidimara Cristina de Souzasidi.mara@hotmail.comAndré Brandãoandre_brandao@id.uff.br<p>A agricultura familiar é a principal responsável pela produção dos alimentos disponibilizados para o consumo da população brasileira (BRASIL, 2019). Nesse sentindo, esse estudo buscou-se compreende as diferenças econômicas e de acesso a mercado entre famílias produtoras que possuam mulheres como pessoa de referência. Para isso realizou-se a aplicação de questionários e análise das Declarações de Aptidão ao Pronaf do estado do Rio de Janeiro. Identificou-se que mulheres apresentam menor renda e maior dificuldade de acesso ao crédito rural. Fator que reafirma a feminilização da pobreza na agricultura familiar e reafirma a necessidade de políticas públicas voltadas para as mulheres.</p>2023-01-26T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 Revista Gênerohttps://periodicos.uff.br/revistagenero/article/view/57129DIVISÃO SEXUAL DO TRABALHO, RESTRUTURAÇÃO PRODUTIVA E A MARCA FEMININA NA PROFISSÃO DO SERVIÇO SOCIAL2023-01-21T03:29:12+00:00Maria Marquesmaria.marques@unespar.edu.brThaís Silvathais.silva@unespar.edu.br<p>O texto aborda a divisão sexual do trabalho no capitalismo e a marca feminina na profissão do Serviço Social. Apresenta a crise estrutural do capital na década de 1970 e o impacto da reestruturação produtiva, para as mulheres no mercado de trabalho no Brasil, onde as mudanças foram sentidas, com mais força a partir da década de 1990, manifestando suas contradições e formas de exploração, o que reforçou as desigualdades nas relações de gênero. Por esse ângulo, é possível refletir sobre a marca feminina no Serviço Social, relacionada às construções da sociedade capitalista e patriarcal com sua herança histórica.</p> <p>PALAVRAS-CHAVE: Divisão Sexual do Trabalho, Reestruturação produtiva do capitalismo, Relações de gênero.</p>2023-01-26T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 Revista Gênerohttps://periodicos.uff.br/revistagenero/article/view/52067“PANDEMIA NA SOMBRA”2022-05-24T17:54:29+00:00Maria Cecilia Barreto Amorim Pillaceciliapilla@gmail.comJaime do Castelo Pedrorasjames47@yahoo.com.br<p>Este artigo tem como objetivo analisar como os jornais de circulação nacional moçambicanos têm abordado a questão da violência doméstica no país durante a pandemia de COVID-19. A metodologia é bibliográfica e qualitativa, por meio da pesquisa em jornais moçambicanos com base na palavra-chave “violência doméstica”, foram selecionadas as notícias veiculadas desde abril de 2020, quando foram decretados no país medidas de isolamento social e estado de emergência até fevereiro de 2021, para na próxima etapa proceder a uma análise dos conteúdos das notícias frente aos números crescentes de casos de violência doméstica nesse país.</p>2023-01-26T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 Revista Gênerohttps://periodicos.uff.br/revistagenero/article/view/50235“O QUE É VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA AS MULHERES?” UMA DISCUSSÃO INICIAL SOBRE AS PERCEPÇÕES DE ADOLESCENTES 2021-09-13T13:15:56+00:00Yara Lopes Singulanoyarasingulano@hotmail.comKarla Maria Damiano Teixeirakdamiano@ufv.br<p>Esse trabalho objetivou examinar o significado que adolescentes atribuíam à expressão violência doméstica e familiar contra as mulheres, buscando auferir o seu nível de conhecimento. Para tanto, foram analisadas, a partir da técnica de análise de conteúdo proposta por Bardin (2011), 392 redações escritas por alunos do ensino médio de uma escola pública. De forma geral, os resultados obtidos revelaram a naturalização de comportamentos violentos e a incompreensão, por parte de significativo número de participantes, do que é a violência doméstica e familiar.</p>2023-01-26T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 Revista Gênerohttps://periodicos.uff.br/revistagenero/article/view/57150VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR: ANÁLISE DE BOLETINS DE OCORRÊNCIA E INQUÉRITOS POLICIAIS EM DOURADOS-MS2023-01-23T20:14:26+00:00<p>Objetivou-se caracterizar a violência doméstica e familiar por meio de amostra por conveniência em documentos policiais da Delegacia de Atendimento à Mulher de Dourados-MS nos anos de 2017 e 2018, totalizando 265 registros. O agressor é o parceiro íntimo ou familiar e a ameaça é o abuso mais recorrente. Entre os motivos, o ciúme é o mais evidenciado. Observa-se que os índices de violência doméstica e familiar em região de fronteira são potencializados pelos fatores socioeconômicos que a envolvem. Este estudo <br />aponta dados importantes sobre o tema e corroboram pesquisas realizadas na área.</p>2023-01-26T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 Revista Gênerohttps://periodicos.uff.br/revistagenero/article/view/51713Um corpo sem carne: considerações críticas sobre os limites do “materialismo” de Judith Butler.2022-05-24T16:34:46+00:00Caynnã Santoscaynnasantos@ces.uc.ptVirgínia Ferreiravirginia@fe.uc.pt<p>A teoria da performatividade de gênero tal como proposta por Judith Butler é acusada de por vezes flertar com determinada semiologização irrestrita do mundo, dando forma a um posicionamento sobre o corpo que parece elidir sua concretude. No presente ensaio, debruçamo-nos sobre os sentidos atribuídos por Butler à noção de materialidade corporal, privilegiando a análise crítica de suas teorizações no seu hoje clássico <em>Bodies That Matter </em>(1993), obra que ganhou recentemente sua primeira edição em língua portuguesa. Filiando-nos à polêmica em torno do “materialismo falho” butleriano, identificamos duas “modalidades de materialidade” em seus escritos, sendo ambas, argumentamos, limitadas por certa inclinação exacerbada ao discursivo. Por fim, defendemos, em confluência com os recentes desenvolvimentos neomaterialistas, a necessidade de resgate/construção de uma noção de materialidade corporal situada além da inconcretude que permeia muitas das atuais considerações feministas sobre os corpos.</p>2023-01-26T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 Revista Gênerohttps://periodicos.uff.br/revistagenero/article/view/50578MASCULINIDADES NO CINEMA EM RECORTE: 2021-09-13T15:02:53+00:00Celso Vitellicelso.vitelli@gmail.com<p>Este texto analisa personagens de dois filmes: <em>Shame</em> (2012), de Steve McQueen e <em>Gran Torino</em> (2008), de Clint Eastwood. A escolha desses filmes se deve ao fato de ambos terem como protagonistas personagens homens com diferentes nuances de masculinidades. O foco de análise são as personagens de Michael Fassbender (Brandon), de <em>Shame</em> e de Clint Eastwood (Walt Kowalski), em <em>Gran Torino. </em>Estabeleceu-se como objetivos para o desenvolvimento deste texto pensar através de dois pontos: 1°) Sedução, solidão, vergonha, medo e sexualidade masculina para Brandon. E para o personagem Kowalski: 2°) Heranças de Guerra, solidão, velhice e medo na construção de uma masculinidade viril. Estas questões são pensadas aqui com outras, mais gerais, analisadas com as teorias de autores como Connell, Fabris, Louro, entre outros. Assim, pode-se concluir que os dois protagonistas possuem identidades complexas, eles são circunspectos e respondem aos acontecimentos de suas vidas agindo de forma mais justa ou injusta, porém, com variações de tonalidades movidas por sentimentos como medo ou solidão. Kowalski e Brandon demonstram, ainda, sentimentos de incompletudes nas relações familiares.</p> <p><strong>Palavras-chave</strong>: Cinema. Masculinidades. Solidão. Medo. Sexualidade.</p>2023-01-26T00:00:00+00:00Copyright (c) 2023 Revista Gênero