RevistAleph https://periodicos.uff.br/revistaleph <p><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: small;">A RevistAleph, vinculada ao PPG em Educação da Universidade Federal Fluminense, não tem fins lucrativos. Publica artigos inéditos de autores brasileiros e estrangeiros e também recebe propostas para números especiais que tratem os aspectos instituintes de Educação, Ensino, Aprendizagem e Cultura. Sua periodicidade regular é semestral (Mar/Abr e Out/Nov). </span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: small;">O </span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: small;">periódico</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: small;"> se articula com a concepção de conhecimento aberto e de consciência coletiva que potencializa a participação democrática. Tem o <strong>Português (Brasil) </strong>como idioma principal, mas os textos podem também ser escritos em<strong> inglês, espanhol e francês. </strong></span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="font-size: small;">Foi avaliada pela<strong> CAPES</strong>, em 2019, como <strong>B1.<br /></strong></span></span></span><strong style="font-size: small; font-family: 'Times New Roman', serif; color: #000000;">ISSN: 1807 6211.</strong></p> UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE pt-BR RevistAleph 1807-6211 <p>Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob <span style="font-size: 1.5em;"><sub><a href="https://creativecommons.org/licenses/by-sa/4.0/deed.pt_BR">Attribution-ShareAlike 4.0 International</a></sub> </span>que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.<br />Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.<br />Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja <a href="http://opcit.eprints.org/oacitation-biblio.html" target="_new">O Efeito do Acesso Livre</a>).</p> A CAPOEIRA COMO PRÁTICA PEDAGÓGICA DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS NA EDUCAÇÃO INFANTIL https://periodicos.uff.br/revistaleph/article/view/62748 <p><span style="font-weight: 400;">Este artigo aborda a importância da prática da Capoeira valorizando as relações étnico-raciais em uma turma de primeira infância de uma Unidade Municipal de Educação Infantil (UMEI) do município de Niterói/RJ. Construir um olhar sobre a cultura, conhecer e valorizar a identidade negra, buscar ações afirmativas foram estratégias para a realização deste trabalho. As experiências foram vivenciadas por duas turmas com crianças entre 04 e 05 anos, as práticas compostas por momentos de construção do saber através de rodas de conversas, músicas, dança e a aula de Capoeira, fonte rica em conhecimentos de ancestralidade do nosso povo. Os principais referenciais teóricos utilizados foram Carine (2023), Gomes (2011), e os documentos sobre a implementação da Lei nº 10.639/2003. A partir do contato com a Capoeira, por diversos meios, questões sobre relações étnico-raciais foram implementadas no cotidiano das turmas envolvidas no processo.</span></p> Fernanda Lopes Braga Flávia Fernanda Ferreira de Lucena Copyright (c) 2024 Fernanda Lopes Braga, Flávia Fernanda Ferreira de Lucena https://creativecommons.org/licenses/by-sa/4.0/deed.pt_BR 2024-04-26 2024-04-26 1 1 10.22409/revistaleph.v1i1.62748 ANCESTRALIDADE AFRICANA DE NITERÓI SOB DIFERENTES OLHARES: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA https://periodicos.uff.br/revistaleph/article/view/61940 <p>Neste texto, relata-se o desenvolvimento do projeto “Ancestralidade em Niterói pelas lentes dos estudantes da Escola Municipal XXXXXX” que culminou em uma exposição de fotografias e, por meio de uma experiência sensorial, recontou a história da cidade, em seus 450 anos, pelo viés do recorte racial. Recorremos aos conceitos de gêneros do discurso de Bakhtin (2011) e Maingueneau (2002) e na concepção de interculturalidade crítica e de decolonialidade de Walsh (2005; 2009). Para abordar a diáspora africana no processo de formação de Niterói, apoiamo-nos nas contribuições de Ferreira (2021). O interesse da comunidade escolar pela atividade mostrou-nos a relevância de se trabalhar a história e a cultura afro-brasileira, nas escolas, para a construção de uma sociedade mais igualitária.</p> Graziele Ferreira dos Anjos Sthéfani Marinho de Carvalho Jussara Silva Cavalcante Copyright (c) 2024 Graziele Ferreira dos Anjos, Sthéfani Marinho de Carvalho, Jussara Silva Cavalcante https://creativecommons.org/licenses/by-sa/4.0/deed.pt_BR 2024-04-26 2024-04-26 1 1 10.22409/revistaleph.v1i1.61940 PROJETO INSTITUINTE: PROCESSOS FORMATIVOS POR UMA EDUCAÇÃO ANTIRRACISTA https://periodicos.uff.br/revistaleph/article/view/62014 <p>Este artigo aborda a educação como possibilidade de conhecimentos que oportuniza as pessoas a transformarem vidas pelos saberes oriundos das vivências, trocas, reflexões e aprendizados. Objetivamos compartilhar atividades provenientes de projeto instituinte, realizadas em uma unidade de rede municipal, com ênfase em uma educação antirracista, pautadas na conscientização das diferenças e das diversidades evidenciadas, para fortalecer a formação integral dos indivíduos de modo igualitário. A proposta educacional tem a finalidade de contribuir para os processos formativos e estão embasadas, predominantemente, em referenciais curriculares e nas leis 10.639/2003 e 11.645/2008.&nbsp; Estas são desenvolvidas para além das atuais políticas educacionais, pela importância das histórias que constituem a realidade brasileira e de luta por uma política integrada, emancipatória e significada.</p> Bianca de Macedo Abreu Juliana de Macedo Abreu Copyright (c) 2024 Bianca de Macedo Abreu, Juliana de Macedo Abreu https://creativecommons.org/licenses/by-sa/4.0/deed.pt_BR 2024-04-26 2024-04-26 1 1 10.22409/revistaleph.v1i1.62014 O NECESSÁRIO ENFRENTAMENTO ANTIRRACISTA E O PAPEL DO EDUCADOR DA ESCOLA PÚBLICA https://periodicos.uff.br/revistaleph/article/view/62017 <p>O texto a seguir propõe reflexões à cerca de questões surgidas no interior da escola pública, cujas práticas seguem orientações e diretrizes organizadas a partir de uma legislação própria. Ao ingressar no serviço público educacional, todo educador precisa submeter seu trabalho a essas diretrizes e regras, seja na sala de aula, dentro dos grupos de referência, ou seja, em todo e qualquer ambiente do espaço escolar. Os dados analisados neste texto têm o caráter subjetivo e advém da observação e da vivência cotidiana ao longo de mais de 10 anos como profissional da educação no chão da escola pública. As reflexões propostas aqui referem-se ao enfrentamento que as práticas antirracistas suscitam no espaço escolar. À luz dos Referenciais Curriculares da Rede Pública Municipal de Educação de Niterói 2022, do Estatuto dos Funcionários Públicos Municipais de Niterói -1985, dos textos de educadores como Paulo Freire, como Ivanir dos Santos, como Bárbara Carine, como Kabengele Munanga, entre outros autores e textos que orientam nossa reflexão a respeito da necessidade de práticas antirracistas no interior da escola pública. Abordamos neste texto também a necessária e importante formação continuada de todo educador da escola pública.</p> Bárbara Cristina Felismino dos Santos Copyright (c) 2024 Bárbara Cristina Felismino dos Santos https://creativecommons.org/licenses/by-sa/4.0/deed.pt_BR 2024-04-26 2024-04-26 1 1 10.22409/revistaleph.v1i1.62017 QUILOMBO, QUILOMBOLA E EDUCAÇÃO: SENTIDOS EM-CONSTRUÇÃO https://periodicos.uff.br/revistaleph/article/view/62032 <p>Neste artigo, busco a partir de uma proposta autobiográfica, em perspectiva pós-estrutural, e que anuncia a escrita e a teoria como processo da subjetividade, movimentar sentidos em-construção para o quilombo, o quilombola e a educação. Nele, argumento que esses marcadores, quilombo, quilombola, são contingentes e abertos, e os seus significados são atravessados por uma produção de sentidos políticos e de reconhecimento. Para a educação, faço a aposta na confiança. Confiança como linguagem possível à educação quilombola e como modo de interdependência nossa com o mundo, sabendo que isto irá requerer olhar a vida e o nosso engajamento político.</p> Maria Santos Copyright (c) 2024 Maria Santos https://creativecommons.org/licenses/by-sa/4.0/deed.pt_BR 2024-04-26 2024-04-26 1 1 10.22409/revistaleph.v1i1.62032 CAMINHOS DE ACESSIBILIDADE PARA UM ESTUDANTE SURDOCEGO NO CURSO DE PEDAGOGIA https://periodicos.uff.br/revistaleph/article/view/59862 <p>O acesso à Educação de qualidade no Brasil, tanto na Educação Básica quanto Superior, tem sido um desafio constante nos últimos anos. Não é diferente esta realidade no tocante às pessoas com deficiência, tampouco às pessoas surdocegas, público ainda pouco visibilizado em atendimento nos níveis elementares de educação e principalmente nos níveis altos de formação. Nesse sentido, este estudo visou apresentar o percurso de um estudante surdocego no curso de Pedagogia de uma instituição especializada no atendimento de pessoas surdas sob o olhar da Coordenação de Curso da instituição. Para tal utilizamo-nos da ferramenta metodológica de estudo de caso por meio de entrevista com perguntas semiestruturadas, que permitem flexibilidade no roteiro e a possibilidade de novos questionamentos ao longo do processo. Tomamos por pressuposto Gil (2002), o qual salienta que tais características metodológicas configuram uma pesquisa exploratória de cunho qualitativo que envolve na maioria das vezes um levantamento bibliográfico, entrevistas e análise que fomentem melhor a compreensão do objeto estudado. Partimos ainda de dados dos Censos do Ensino Superior disponibilizados por instituições habilitadas para tal, bem como pesquisas que abordavam discussões em torno do Ensino Superior e o acesso e permanência de Pessoas com Deficiência nestes espaços formativos. Os resultados revelaram que mesmo uma instituição experiente no atendimento de pessoas surdas percalços e dificuldades foram percebidas no processo de formação do estudante em questão. Apontam ainda para a necessidade de uma prática pedagógica específica, um olhar cuidadoso e técnico, bem como sensibilidade para entender as limitações e necessidades do estudante.</p> Luiz Cláudio de Oliveira Antonio Rosana Prado Copyright (c) 2024 Prof., Profa. https://creativecommons.org/licenses/by-sa/4.0/deed.pt_BR 2024-04-26 2024-04-26 1 1 10.22409/revistaleph.v1i1.59862