EDUCAÇÃO PARA TODOS E REPRODUÇÃO DO CAPITAL

Autores

  • Jackline Rabelo
  • Maria das Dores Mendes Segundo
  • Susana Jimenez

DOI:

https://doi.org/10.22409/tn.7i9.p6097

Resumo

O artigo busca inserir-se no debate educacional crítico, situando o Projeto de Educação para Todos no contexto do capitalismo contemporâneo. Nesse sentido, destaca os princípios e diretrizes que vêm balizando os documentos resultantes das conferências e fóruns mundiais de Educação Para Todos, examinando especificamente a Declaração de Jomtien (1990), a Declaração de Nova Delhi (1993) e o Marco de Ação de Dakar (2000). Para proceder-se à análise de tais documentos, tomou-se a educação na perspectiva ontohistórica; efetuando-se, outrossim, a crítica marxista ao sistema metabólico do capital e suas demandas no campo educacional, às quais, hodiernamente, a panacéia em torno da Educação Para Todos busca responder. O estudo reafirma a minimização do atual projeto de universalização do ensino básico, centrado numa ampla reforma da educação, dirigida, em última análise, aos interesses do mercado e à boa governança a bem da reprodução do capital, diante de sua crise estrutural (Mészáros). Avesso, por conseguinte, aos princípios de uma educação fundada no acesso universal ao conhecimento historicamente produzido pela humanidade.

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Publicado

2009-12-15

Como Citar

Rabelo, J., Segundo, M. das D. M., & Jimenez, S. (2009). EDUCAÇÃO PARA TODOS E REPRODUÇÃO DO CAPITAL. Revista Trabalho Necessário, 7(9). https://doi.org/10.22409/tn.7i9.p6097

Edição

Seção

Artigos do Número Temático