ELABORAÇÃO DA TRILHA INTERPRETATIVA NO MORRO DAS ANDORINHAS: UMA PROPOSTA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO PARQUE ESTADUAL DA SERRA DA TIRIRICA, RJ

Autores

  • Mariana Macêdo Barcellos Universidade do Estado do Rio de Janeiro
  • Stephanie Maia Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)
  • Camila Pinto Meireles Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)
  • Douglas de Souza Pimentel Universidade Federal Fluminense (UFF) Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)

Resumo

Os parques são unidades de proteção integral para os quais são previstos a pesquisa, a educação ambiental e o uso turístico. O Parque Estadual da Serra da Tiririca (PESET) que representa uma área natural no contexto urbano está localizado na divisa das cidades de Niterói e Maricá (RJ), possui trilhas que proporcionam a observação de paisagens exuberantes e recebe diariamente centenas de visitantes. No entanto, muitos frequentadores pouco sabem sobre a unidade de conservação. Nesse sentido, a interpretação ambiental pode ser uma ferramenta de educação ambiental, ao permitir que os visitantes desfrutem de novas experiências, novos aprendizados e melhor compreensão dos aspectos socioambientais. O objetivo do presente trabalho é propor uma trilha interpretativa para o Morro das Andorinhas. A sondagem para a determinação dos pontos interpretativos foi feita durante as atividades do Programa de Educação Ambiental (PEA) realizadas pelo Museu de Arqueologia de Itaipu, com escolas do entorno do Parque. Foram considerados os questionamentos dos alunos, os aspectos físicos, biológicos e paisagísticos relevantes para a interpretação ambiental. Além disso, também foi feita uma caracterização física da trilha, que subsidiara um programa de monitoramento dos impactos da visitação.

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Biografia do Autor

Mariana Macêdo Barcellos, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Graduanda de Ciências Biológicas da Faculdade de Formação de Professores da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (FFP/UERJ) – Integrante do Grupo de Estudos Interdisciplinares do Ambiente (GEIA)

Stephanie Maia, Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)

Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências, Ambiente e Sociedade da FFP/UERJ - GEIA

Camila Pinto Meireles, Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)

Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências, Ambiente e Sociedade da FFP/UERJ - GEIA

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Publicado

2013-12-31