A Barca
https://periodicos.uff.br/abarca
<p><strong><em>A</em><em> Barca</em></strong> <span style="font-weight: 400;">é o periódico do Programa de Pós-graduação em Cinema e Audiovisual da Universidade Federal Fluminense - PPGCine UFF. Em formato digital e com publicação semestral, destina-se à divulgação de </span><span style="font-weight: 400;">estudos teóricos ou </span><span style="font-weight: 400;">práticos sobre Cinema e Audiovisual, e suas interações com outros campos de conhecimento e com as diferentes sociedades. O enfoque de </span><em><span style="font-weight: 400;">A Barca</span></em><span style="font-weight: 400;"> procura unir a trajetória dos estudos de Cinema e Audiovisual na UFF a contextos e temas emergentes e às novas dinâmicas </span><span style="font-weight: 400;">simbólicas, econômicas, éticas, estéticas e políticas</span><span style="font-weight: 400;"> da experiência audiovisual e midiática.</span></p>Programa de Pós-graduação em Cinema e Audiovisual da Universidade Federal Fluminense - PPGCine UFFpt-BRA Barca2965-7822A Revista A Barca - Apresentação - v.2, n.2 (2024)
https://periodicos.uff.br/abarca/article/view/67077
<p>A equipe editorial comemora a chegada de mais uma ex/incursão d’A Barca.</p>Rafael Romão SilvaTainá XavierMarina Tedesco Cavalcanti
Copyright (c) 2025 RAFAEL ROMÃO SILVA; Tainá Xavier, Marina Tedesco Cavalcanti
https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0
2025-03-222025-03-2222111310.22409/abarca.v2i2.67077Apresentação do dossiê - Revista A Barca - v.2, n.2 (2024)
https://periodicos.uff.br/abarca/article/view/67079
<p>Intermidialidade e entrelaçamento das imagens em movimentos.</p>Nina Velasco e CruzRodrigo Gontijo
Copyright (c) 2025 Nina Velasco e Cruz, Rodrigo Gontijo
https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0
2025-03-222025-03-2222131410.22409/abarca.v2i2.67079Convergencias y divergencias en filmes de dos cineastas mexicanas sobre la revolución sandinista
https://periodicos.uff.br/abarca/article/view/65080
<p>En este artículo analizaremos dos películas realizadas por directoras mexicanas durante la Revolución Sandinista, <em>Nicaragua, los que harán la libertad</em> (Bertha Navarro, México-Panamá, 1978) y <em>Nicaragua, semilla de soles</em> (Rosa Martha Fernández, Nicaragua, 1985), con el fin de identificar convergencias y divergencias entre ellas. Tomamos como fuentes principales las producciones audiovisuales que serán objeto de análisis en el texto, entrevistas en profundidad que realizamos a las dos realizadoras y bibliografía relevante para los temas tratados. La metodología utilizada es el análisis de películas. Entre los resultados encontrados se resaltan estas similitudes: lógica de montaje binaria, debidamente adaptada a la coyuntura; protagonismo de la gente común, como campesinos, trabajadores, amas de casa, soldados rasos, extrabajadoras sexuales, etc.; y una fuerte presencia de las mujeres frente a la cámara. Sin embargo, la forma en que esos elementos son llevados a la pantalla presenta diferencias importantes, resultantes de las diferentes trayectorias militantes y profesionales de Navarro y Fernández, de las condiciones de producción con las que contaron y del momento de la revolución en el que se filmó cada obra.</p>Marina Cavalcanti
Copyright (c) 2024 Marina Cavalcanti
https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0
2025-03-222025-03-2222135156There is a light that never goes out: notas sobre The Living end, de Gregg Araki
https://periodicos.uff.br/abarca/article/view/62722
<p><strong>RESUMO:</strong> Este artigo propõe uma análise de <em>The living end</em>, de Gregg Araki, filme fundamental do denominado <em>New queer cinema</em>, movimento cinematográfico que no início dos anos 1990 propunha novas formas de representação das sexualidades dissidentes da norma, de maneira mais heterogênea, política e confrontativa, como assinala Ruby Rich (2004). Lançado em 1992, o filme ficcionaliza o encontro entre Jon, um sensível crítico de cinema recém diagnosticado com HIV, e Luke, um garoto de programa <em>junky</em> que se prostitui pelas ruas de Los Angeles. Juntos, eles partem em viagem pela Califórnia, cometendo pequenos delitos, enquanto Jon já exibe sintomas de Aids. Na instauração desse cronótopo íntimo enredado entre os dois rapazes, certas noções de risco, morte e desejo são mobilizadas, de modo a ressaltar, simultaneamente, a marginalização das existências <em>queer</em>, e o pânico moral diante da epidemia de Aids, na primeira metade da década de 1990. Nestes termos, partindo-se dos pressupostos teóricos de Vanoye & Goliot Lété (2008), objetiva-se a análise de <em>The living end</em>, de modo a explicitar como o relacionamento destrutivo de Jon e Luke é representado pela própria materialidade fílmica.</p> <p> </p>Claudimar Pereira Silva
Copyright (c) 2024 Claudimar Pereira Silva
https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0
2025-03-222025-03-222215716910.22409/abarca.v2i2.62722Cinema/arte, pesquisa/prática, imagem/poesia: entrelaçamentos na trajetória de Katia Maciel
https://periodicos.uff.br/abarca/article/view/65900
<p>A trajetória de Katia Maciel possui importância inquestionável para o campo expandido de experiências do audiovisual sobre o qual esse dossiê se debruça. Pesquisadora, professora da Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro, cineasta, artista visual e poeta, além de ter coordenado e organizado diversos projetos, publicações e exposições referenciais para a reflexão dessa área, pode-se afirmar que Katia Maciel encarna um pouco da história desse campo no Brasil. Com uma formação pouco ortodoxa, tendo sido formada em História, feito o mestrado em Cinema na França e doutorado em Comunicação na UFRJ, o caminho que a levou para a carreira acadêmica e para sua inserção no circuito da arte contemporânea brasileiro é o ponto de partida para essa entrevista. O resultado dessa conversa com Nina Velasco (com quem trabalhou no final da década de 1990 até o início dos anos 2000) acabou por se parecer com um memorial resumido, em que personagens e conceitos importantes no panorama nacional e internacional de nosso campo surgem naturalmente, entrelaçados com os interesses e vivências de Katia. </p>Nina VelascoRodrigo Gontijo
Copyright (c) 2024 Katia Maciel; Rodrigo Gontijo
https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0
2025-03-222025-03-22224964Entrevista com Claudia Andujar
https://periodicos.uff.br/abarca/article/view/63481
<p>Claudia Andujar é um dos principais nomes da fotografia brasileira, tendo publicado mais de trinta livros e participado de diversas exposições no Brasil e no exterior. Sua obra une engajamento com a causa dos Yanomami e experimentações com a linguagem fotográfica. Os indígenas Yanomami moram na Floresta Amazônica, em região de fronteira entre o Brasil e a Venezuela. A entrevista é acompanhada de um ensaio fotográfico que explora a obra da fotógrafa a partir de alguns dos seus livros e exposições, além do próprio momento da entrevista.</p>Susana Dobal
Copyright (c) 2025 Susana Dobal
https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0
2025-03-222025-03-222210313410.22409/abarca.v2i2.63481Para além de uma grande narrativa para o cinema de um pequeno país
https://periodicos.uff.br/abarca/article/view/63717
<p>Resenha do livro "De amores diversos: Derivas de la cultura cinematográfica uruguaya (1944-1963)" de Mariana Amieva Colado.</p>Fabián Núñez
Copyright (c) 2025 Fabián Núñez
https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0
2025-03-222025-03-222218519010.22409/abarca.v2i2.63717O fim da telenovela ou o início de uma nova era:
https://periodicos.uff.br/abarca/article/view/63710
<p><span style="font-weight: 400;">A telenovela, que deu os seus primeiros passos nos folhetins dos jornais impressos, percorrendo a mídia radiofônica até chegar nas telas, hoje aparece em alguns discursos como um produto que chegou ao fim ou, pelo menos, que esse encerramento se aproxima. No entanto, elas continuam sendo produzidas no Brasil e até mesmo vendidas para fora do país, levando a roteirista Rosane Svartman a realizar uma pesquisa aprofundada sobre o assunto em seu doutorado em Comunicação/Cinema na Universidade Federal do Fluminense (UFF), que resultou no livro “A telenovela e o futuro da televisão brasileira” lançado pela editora Cobobó em 2023 com o intuito de desmistificar esse assunto por meio de estudos acadêmicos e também da sua experiência ocular do que vem ocorrendo, por ser roteirista de telenovelas da Globo como “Vai na fé”. Devido à autora da obra circular pelo espaço acadêmico e prático, o livro não se constrói apenas por referências e investigações científicas, mas também por meio de suas experiências pessoais, colocando Rosane ora pesquisadora, ora personagem dessa história da telenovela, que diferente do que muitos pensam: pode ser o futuro da televisão no país.</span></p>Gabriel BheringIluska Coutinho
Copyright (c) 2025 Gabriel Bhering, Iluska Coutinho
https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0
2025-03-222025-03-222219119610.22409/abarca.v2i2.63710Microespacializações audiovisuais na arte contemporânea
https://periodicos.uff.br/abarca/article/view/63365
<p>Este artigo explora os modos de espacialização utilizados por artistas brasileiros contemporâneos para estabelecer relações entre conteúdos audiovisuais experimentais e seus espaços de instauração em galerias e museus. Mais especificamente, foco na operação que chamo de microespacialização e seus respectivos modos de espacialização, a saber: vídeo-espaço, aparelho-espaço e vídeo-distensão. A microespacialização traz em seu cerne a problematização do espaço dentro do quadro da imagem audiovisual e as extensões de sua narrativa a partir do espaço plástico da imagem em direção ao ambiente de instauração da obra, agregando elementos que estão dispostos na galeria lado a lado ou ao redor da tela. Esta análise é realizada por meio de um estudo de múltiplos casos, a partir das obras de Ayrson Heráclito e Danillo Barata, Breno Filo, Giselle Beiguelman, Luciana Magno, Marcus Bastos, Melissa Barbery, Val Sampaio e Victor De La Rocque.</p>Danilo Baraúna
Copyright (c) 2024 Danilo Baraúna
https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0
2025-03-222025-03-2222153610.22409/abarca.v2i2.63365As caminhadas audiovisuais do duo VJ Suave
https://periodicos.uff.br/abarca/article/view/62914
<p><span style="font-weight: 400;">Partindo da análise de projetos do duo </span><em><span style="font-weight: 400;">VjSuave</span></em><span style="font-weight: 400;">, formado por Ceci Soloaga e Ygor Marotta, especialmente o dispositivo </span><em><span style="font-weight: 400;">Suaveciclo</span></em><span style="font-weight: 400;"> e quatro curta metragens, este artigo repercurte sobre a projeção audiovisual fora da tela, em grandes escalas, sobre muros e fachadas de casas e prédios. Enquanto o </span><em><span style="font-weight: 400;">Suaveciclo</span></em><span style="font-weight: 400;"> percorre as ruas, as imagens e os sons arquivados em um banco de dados são montados em tempo real. Um tipo de lanterna mágica pela semelhança técnica e mesmo pela experiência das imagens projetadas. Como funcionam essas formas de cinema expandido? Como elas alteram os modos de espectatorialidade e as nossas percepções? A arqueologia das mídias (Kittler), os estudos sobre um "efeito cinema" na arte contemporânea (Dubois) e a noção Transcinemas (MACIEL) contribuem para adensar as análises e as reflexões sobre essas formas cinemáticas. </span></p>Gabriela Capper
Copyright (c) 2025 Gabriela Capper
https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0
2025-03-222025-03-2222374810.22409/abarca.v2i2.62914Transbordamentos do cinema pernambucano
https://periodicos.uff.br/abarca/article/view/63686
<p><span style="font-weight: 400;">Propõe-se aqui observar um cinema pernambucano que transborda as margens delimitativas da forma cinema tradicional, institucionalizada e que experimentam outras linguagens, que propõem outros paradigmas. Vamos observar momentos dessa produção artística pernambucana, por meio de algumas de suas obras e o contexto histórico cultural de cada período. Apresento neste texto observações de algumas dessas experiências que compõem o que chamo de “transbordamentos do cinema pernambucano”. Para isso, proponho um recorte panorâmico, em três períodos distintos, observando os filmes e os contextos históricos e artísticos que atravessam estas obras no campo das artes visuais e do cinema de Pernambuco, buscando traçar uma linha histórica e comparativa desta produção.</span></p> <p> </p>Iomana Rocha
Copyright (c) 2025 Iomana Rocha
https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0
2025-03-222025-03-2222658110.22409/abarca.v2i2.63686De-generando a arte generativa
https://periodicos.uff.br/abarca/article/view/63016
<p>O artigo investiga três obras de videoarte que utilizam inteligência artificial generativa, explorando suas implicações estéticas e culturais. O objetivo é examinar, a partir das obras, como a inteligência artificial na criação artística influencia questões sociais, como a autoria, a autenticidade e a interação entre o humano e o maquínico. A metodologia baseia-se na análise crítica das obras "Autoimmune" de Marcos Serafim, "Botannica Tirannica" de Giselle Beiguelman e "Technological Prometheus Artificiality 1873-2023" de Gilles Charalambos. O artigo dialoga com teóricos como Zylinska, Manovich e Mello, destacando conceitos como cinema expandido, extremidades do vídeo e dataficação. Apontam-se que essas obras desafiam a mimese tradicional e expõem as contradições das IAs generativas. Conclui-se que a videoarte com IA pode ser vista como uma forma de "arte degenerativa", que critica e subverte a lógica capitalista da produção de imagens.</p>Marcio Telles
Copyright (c) 2025 Marcio Telles
https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0
2025-03-222025-03-22228210210.22409/abarca.v2i2.63016O espaço fílmico e a personagem em Little Forest: Winter & Spring
https://periodicos.uff.br/abarca/article/view/62189
<p>Este artigo realiza o exercício de análise fílmica de <em>Little Forest: Winter & Spring </em>(2015)<em>, </em>obra de Daisuke Igarashi, que traz como protagonista uma jovem autossuficiente e mostra sua paixão pela cozinha e como essa determina seu cotidiano, sua relação com o espaço e com os demais. Os limites vacilantes que dividem o espaço e a personagem constituem o principal aspecto estudado. A análise do corpus selecionado está amparada nos textos de Santos e Oliveira (2001), Lins (1976), Gaudreault e Jost (2009) para tratar do espaço e sua natureza, bem como nos de Candido (2011) e Gomes (2011) para entender a personagem de ficção.</p>Rossana Paulino de Luna
Copyright (c) 2024 Rossana Paulino de Luna
https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0
2025-03-222025-03-222217018410.22409/abarca.v2i2.62189