FATORES ASSOCIADOS AO CADASTRAMENTO E FREQUÊNCIA DE VISITAS DOMICILIARES DA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA

Autores

  • Tatiana Souza Martins Graduação em Estatística, Universidade Federal Fluminense
  • José Rodrigo de Moraes Departamento de Estatística, Universidade Federal Fluminense

Resumo

A Estratégia Saúde da Família (ESF) busca reorganizar a atenção básica de saúde no Brasil, por meio de ações de promoção da saúde e prevenção de doenças, sendo a família o centro de atenção. Este trabalho visa avaliar a associação entre as características sociodemográficas e de saúde dos moradores e o desfecho de cadastramento e frequência de visitas domiciliares das equipes da ESF, no Brasil. Foi conduzido um estudo transversal, com os dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) 2013. Foram consideradas três categorias para o desfecho de cadastramento e visita domiciliar: 1) cadastrado com no máximo uma visita; 2) cadastrado com pelo menos duas visitas; e 3) não cadastrado na ESF. Usando modelo logístico multinomial, considerando o plano amostral complexo da PNS, foram obtidas as razões de chances ajustadas, os seus intervalos de 95% de confiança e p-valores do teste de Wald. De modo geral, para ambas as equações, observou-se maior chance de cadastramento na ESF para os domicílios na região Nordeste versus Sudeste, os situados em áreas rurais, e aqueles com esgotamento sanitário e densidade habitacional inadequados. Domicílios com mais de 75% a 100% de moradores com autoavaliação de saúde negativa apresentaram maior chance de cadastramento na ESF, comparativamente aqueles com até 25% de moradores com saúde negativa. Conclui-se que a ESF prioriza as visitas domiciliares para as famílias com condições inadequadas de moradia, em termos de esgotamento sanitário e densidade habitacional, e para os domicílios com elevado percentual de moradores com condições de saúde autorreferida negativa

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Biografia do Autor

Tatiana Souza Martins, Graduação em Estatística, Universidade Federal Fluminense

Graduação em Estatística, Universidade Federal Fluminense

José Rodrigo de Moraes, Departamento de Estatística, Universidade Federal Fluminense

Departamento de Estatística

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Publicado

2024-04-08