Revista Animus Liber https://periodicos.uff.br/animusliber <p>A revista eletrônica “<em>Animus Liber</em>” do Grupo de Pesquisa “Direitos Humanos, Comunicação e Mídia” vem sendo desenvolvida em parceria com o ProJeto de Extensão "Liga Acadêmica de Direito de Volta Redonda" e o Programa de Extensão “TV Universitária de Volta Redonda". O principal objetivo do <em>Animus Liber</em> é ampliar o espaço de trocas acadêmica dos campos intelectuais das ciências humanas e sociais aplicadas.</p> pt-BR Revista Animus Liber 2358-0291 REFORMA AGRÁRIA: RESPOSTA À NECESSIDADE DE DEMOCRATIZAÇÃO DO ACESSO À TERRA E DE GARANTIADA SEGURANÇA ALIMENTAR NACIONAL https://periodicos.uff.br/animusliber/article/view/65363 <p>O presente trabalho tem como objetivo realizar uma análise crítica acerca da reforma<br />agrária no Brasil e sua correlação com a insegurança alimentar, abordando desde o<br />contexto histórico de colonização até o sistema jurídico brasileiro e os conflitos na sua<br />aplicação no cotidiano, além do embate com o agronegócio, o qual se opõe a<br />redistribuição de terras para a agricultura familiar. Para atingir esse objetivo, utilizou-se<br />pesquisa bibliográfica, além de métodos lógico-dialéticos, aplicando silogismos e<br />procedimentos de análise históricos.</p> <div id="acfifjfajpekbmhmjppnmmjgmhjkildl" class="acfifjfajpekbmhmjppnmmjgmhjkildl"> </div> Francyelly Amâncio Oliveira Silva Fernando Aguiar Franco Copyright (c) 2024 Revista Animus Liber 2024-11-14 2024-11-14 2 2 1 7 ACAMPAMENTO MARIELLE VIVE: UM SÍMBOLO DE RESISTÊNCIA E ESPERANÇA NA LUTA PELA TERRA E PELA REFORMA AGRÁRIA POPULAR https://periodicos.uff.br/animusliber/article/view/65365 <p>O presente trabalho tem como objetivo analisar a reforma agrária popular, com foco<br>no Acampamento Marielle Vive, localizado em Valinhos (SP). Por meio de pesquisas<br>bibliográficas, busca-se apresentar os principais pontos da reforma agrária no contexto<br>brasileiro, evidenciando as principais demandas e avanços do Marielle Vive. Para tanto,<br>em um primeiro momento será realizada uma breve exposição sobre a concentração<br>fundiária e a necessidade da reforma agrária no país. Depois, serão apresentados os<br>principais dispositivos legais que discorrem sobre a questão agrária brasileira. Por fim,<br>o foco da discussão será colocado no Acampamento Marielle Vive, a partir da<br>exploração de suas principais particularidades.</p> <div id="acfifjfajpekbmhmjppnmmjgmhjkildl" class="acfifjfajpekbmhmjppnmmjgmhjkildl">&nbsp;</div> Amanda Carneiro de Menezes Laíza Carvalho da Silva Mateus Lima de Oliveira Copyright (c) 2024 Revista Animus Liber 2024-11-14 2024-11-14 2 2 8 13 RESPONSABILIDADE DO ESTADO NA PRESERVAÇÃO DA CULTURA DA AGRICULTURA FAMILIAR E O DIREITO DO ACESSO A CRÉDITO https://periodicos.uff.br/animusliber/article/view/65366 <p>O dever do Estado para com a agricultura familiar vai além de legislar ou criar políticas<br>públicas; ele demanda a aplicação prática dessas políticas e o cumprimento rigoroso<br>das leis agrícolas. A Constituição Federal, em seus artigos 186 e 187, estabelece os<br>critérios de função social que definem uma propriedade rural, direcionando-a ao<br>cumprimento de finalidades específicas. Historicamente, o Estado manteve-se como<br>um observador da atividade agrícola, intervindo apenas em situações excepcionais,<br>como refletido na Lei 8.747/1991. Esta legislação aborda os princípios agrícolas, mas é<br>insuficiente para tratar aspectos essenciais, deixando lacunas em temas fundamentais,<br>como o incentivo ao crédito. O Estado passou a reconhecer seu papel na preservação e<br>no incentivo da agricultura familiar recentemente, especialmente com o Programa<br>Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), instituído em 2010. Este<br>programa visa ao desenvolvimento rural sustentável, conforme previsto no artigo 4º,<br>permitindo que pequenos agricultores acessem crédito adaptado à sua realidade, sem<br>os juros exorbitantes dos bancos tradicionais. Apesar de avanços, como o crédito<br>facilitado e programas de assistência técnica (ATER) para melhorar a qualidade da<br>produção e aumentar a renda dos agricultores, ainda há desafios para que a agricultura<br>familiar acesse mercados maiores. O apoio estatal, embora importante, pode ser<br>insuficiente a longo prazo se não houver adaptação às mudanças climáticas iminentes.<br>Em resumo, a preservação dos pequenos produtores rurais depende do compromisso<br>do Estado em fortalecer a legislação agrícola, facilitar o acesso ao crédito para os mais<br>necessitados e proteger os agricultores das variações climáticas, mantendo as tradições<br>da agricultura familiar. É imperativo que o Estado assuma o compromisso com aqueles<br>que vivem da terra, assegurando a sustentabilidade e contribuindo para a segurança<br>alimentar de muitas famílias.</p> <div id="acfifjfajpekbmhmjppnmmjgmhjkildl" class="acfifjfajpekbmhmjppnmmjgmhjkildl">&nbsp;</div> Larissa Rocha Miranda Copyright (c) 2024 Revista Animus Liber 2024-11-14 2024-11-14 2 2 14 19 O PARADOXO DOS DEFENSIVOS AGRÍCOLAS: DESAFIOS E ALTERNATIVAS SUSTENTÁVEIS PARA A AGRICULTURA MODERNA https://periodicos.uff.br/animusliber/article/view/65367 <p>Com uma análise histórica, o estudo descreve a evolução dos defensivos agrícolas,<br>desde os compostos tóxicos iniciais até os de quarta geração, mais específicos e<br>seguros, mas ainda com graves impactos ambientais e riscos à saúde humana. A<br>metodologia utilizada envolve uma revisão bibliográfica de estudos sobre o impacto<br>ambiental e histórico dos defensivos e das alternativas sustentáveis, com foco nos<br>bioinsumos.</p> <div id="acfifjfajpekbmhmjppnmmjgmhjkildl" class="acfifjfajpekbmhmjppnmmjgmhjkildl">&nbsp;</div> <div id="acfifjfajpekbmhmjppnmmjgmhjkildl" class="acfifjfajpekbmhmjppnmmjgmhjkildl">&nbsp;</div> Maria Eduarda da Silva Ramos Copyright (c) 2024 Revista Animus Liber 2024-11-14 2024-11-14 2 2 20 24 A EXPANSÃO/INVASÃO DO AGRONEGÓCIO NO CERRADO E A DESTERRITORIALIZAÇÃO DAS COMUNIDADES TRADICIONAIS DO MATOPIBA https://periodicos.uff.br/animusliber/article/view/65368 <p>O tema central do artigo é a análise da desterritorialização dos povos tradicionais no<br>Cerrado, especialmente na região de MATOPIBA, em decorrência da expansão do<br>agronegócio. A delimitação do tema se concentra nas tensões geradas entre as<br>comunidades tradicionais e os interesses econômicos que têm promovido a exploração<br>do bioma, o segundo maior do Brasil, cuja biodiversidade e funções ecológicas estão<br>ameaçadas. O problema de pesquisa reside na identidade dos conflitos territoriais que<br>emergem dessa exploração, destacando as violências sofridas pelas comunidades locais<br>e a degradação ambiental. A hipótese proposta é a de que a expansão do agronegócio<br>está diretamente relacionada a um processo de desterritorialização das comunidades<br>tradicionais, resultando na perda de suas terras e modos de vida. Este estudo busca<br>atingir o objetivo geral de analisar essa desterritorialização, relacionando-a aos direitos<br>dos grupos tradicionais e ao crescimento do capital agrícola na região. Os objetivos<br>específicos incluem definir os conceitos de desterritorialização e territorialidade,<br>compreender as raízes coloniais da expansão do agronegócio em MATOPIBA e<br>analisar o impacto dessa invasão nos modos de vida das comunidades, com foco no<br>Quilombo Puraquê, no Maranhão. Metodologicamente, o artigo adota uma abordagem<br>qualitativa baseada em pesquisa bibliográfica, começando pela análise da expansão<br>agrícola no Cerrado para, em seguida, investigar os conflitos territoriais na área<br>específica de MATOPIBA. Como resultados parciais, identificou-se que a expansão do<br>agronegócio na região revela a intersecção entre interesses capitalistas e heranças<br>coloniais, desafiando os direitos territoriais das comunidades tradicionais e<br>perpetuando um colonialismo contemporâneo. O caso do Quilombo Puraquê<br>exemplifica a resistência dessas populações frente à desterritorialização e à perda de<br>suas terras e modos de vida</p> <div id="acfifjfajpekbmhmjppnmmjgmhjkildl" class="acfifjfajpekbmhmjppnmmjgmhjkildl">&nbsp;</div> João Antonio de Carvalho Fonseca Letícia Fernandes Melo Copyright (c) 2024 Revista Animus Liber 2024-11-14 2024-11-14 2 2 25 32