https://periodicos.uff.br/arte-lugar-cidade/issue/feedarte :lugar :cidade2024-11-01T15:18:53+00:00Luiz Sérgio de Oliveira [editor-chefe]arte.lugar.cidade@gmail.comOpen Journal Systems<p><strong>arte :lugar :cidade</strong> é uma publicação científica semestral, avaliada por pares, dedicada às investigações em torno das práticas de arte nos espaços públicos. </p> <p><strong>ISSN 2966-0491</strong></p>https://periodicos.uff.br/arte-lugar-cidade/article/view/65169Capa | Créditos da edição2024-10-28T15:14:57+00:00Editoras - Editoresarte.lugar.cidade@gmail.com2024-11-01T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Editoras - Editoreshttps://periodicos.uff.br/arte-lugar-cidade/article/view/65120Arte-Infraestrutura-Meio ambiente [apresentação do dossiê]2024-10-24T20:51:33+00:00David Sperlingsperling@sc.usp.brAna Carolina Tonettiactonetti@gmail.comRuy Sardinha Lopesrsard@sc.usp.br<p>Sem resumo.</p>2024-11-01T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 David Sperling, Ana Carolina Tonetti, Ruy Sardinha Lopeshttps://periodicos.uff.br/arte-lugar-cidade/article/view/65121Seeds of Change: Nova York, uma botânica da colonização, 2017-2018 2024-10-24T21:09:58+00:00Maria Thereza Alvesara@snafu.deDavid Sperlingsperling@sc.usp.br<p>O texto explora criticamente os processos pelos quais plantas não nativas, em sua maioria europeias, foram introduzidas na Costa Leste dos EUA – especialmente Nova York e Nova Jersey –, através do lastro de navios, transformando o ecossistema local. Destaca o impacto do colonialismo na transformação da flora e da topografia da região, enfatizando a relação entre a exploração de recursos e a violência ambiental e social. Alves defende que o solo e as plantas de Nova York testemunham o passado colonial e aponta para a necessidade de reconhecer essas paisagens como produto da violência colonial.</p>2024-11-01T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Maria Thereza Alves , David Sperlinghttps://periodicos.uff.br/arte-lugar-cidade/article/view/65122Germinar contramapas: Seeds of Change e as perspectivas críticas de Maria Thereza Alves sobre deslocamento e pertencimento [entrevista]2024-10-24T21:25:35+00:00Maria Thereza Alvesara@snafu.deDavid Sperlingsperling@sc.usp.brAna Carolina Bezerracarolinadepaula@usp.br<p>Entrevista de Maria Thereza Alves por David Sperling e Ana Carolina Bezerra, realizada de forma remota entre Nápoles e São Carlos, em 1 de agosto de 2024.</p>2024-11-01T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Maria Thereza Alves , David Sperling, Ana Carolina Bezerrahttps://periodicos.uff.br/arte-lugar-cidade/article/view/65124Spurensicherung - Reter traços. O chão urbano como arquivo de ecologias reparadoras 2024-10-24T21:37:14+00:00Laura Kemmerlaura.kemmer@usp.br<p>Este artigo se baseia na tradição artística alemã de <em>Spurensicherung</em>/“reter traços” para explorar como novas formas de cura, de reparo e de reparação emergem do espaço urbano e, em particular, dos seus chãos, ao mesmo tempo orgânicos e construídos, elementares e poluídos. A primeira parte do artigo expõe como como os “solos de entulho” (<em>rubble soils</em>) da Berlim pós-guerra, a partir dos anos 1970, geraram novas alianças entre artistas e cientistas de solo que contradiziam imaginários de “pureza elementar” e de “renaturalização”, apresentando assim os solos urbanos como arquivos perturbadores. Passa-se então para a atual São Paulo para argumentar que novos movimentos ecopolíticos, que traçam os chãos urbanos em busca dos seus rios escondidos e comunidades ribeirinhas urbanas, não estão simplesmente “evidenciando”, mas produzindo coletividades humano-materiais de testemunhas que decretam múltiplos passados, presentes e futuros para reivindicar justiça ambiental e novas formas de reparação.</p>2024-11-01T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Laura Kemmerhttps://periodicos.uff.br/arte-lugar-cidade/article/view/65130Fluxo Colonizador: a estética do poder hídrico e assemblage pós-cinética na bacia do Orinoco 2024-10-25T00:20:19+00:00Lisa Blackmorelisa.blackmore@essex.ac.ukAna Carolina Tonettiactonetti@gmail.com<p>Mesmo em meio ao crescente aumento da instabilidade climática, a fé em megaprojetos hidrelétricos continua em todo o mundo. Essa situação exige uma revisão das relações entre humanos e a natureza historicamente entrelaçados nessas infraestruturas. Este artigo explora a infraestrutura hidrelétrica como "veículos semióticos e estéticos concretos" (Larkin) dos discursos desenvolvimentistas e das estruturas materiais que enredam humanos e não humanos. Eu retraço essas relações por meio das concepções históricas e modernas do Rio Orinoco como uma fonte a ser colonizada. Analiso as valências estéticas e discursivas da infraestrutura hidrelétrica e das obras de arte em escala industrial construídas ali em meados do século XX, ligando-as às narrativas nacionais de industrialização. Ao considerar as interrupções recentes na produção hidrelétrica à luz do pensamento novo materialista, reformulo a hidreletricidade venezuelana como um assemblage moldado pelas façanhas humanas de engenharia e arte, e pela "matéria vibrante" (Bennett) dos actantes não-humanos.</p>2024-11-01T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Lisa Blackmore; Ana Carolina Tonettihttps://periodicos.uff.br/arte-lugar-cidade/article/view/65131Amarelo-Ouro, 2024 2024-10-25T00:36:47+00:00Cláudio Buenocbueno1@ucsc.edu<p>Em julho de 2019, um assalto no Aeroporto Internacional de Guarulhos resultou no roubo de 720 kg de ouro, com destino aos EUA e Canadá. No mesmo mês, a Terra Indígena Waiãpi foi invadida, levando ao assassinato do cacique Emyra. O governo Bolsonaro, que havia recentemente autorizado o garimpo em terras indígenas, minimizou o ocorrido. Esses incidentes introduzem uma reflexão sobre a contínua e institucionalizada expropriação da vida e da terra no Brasil, reforçando um modelo desenvolvimentista e extrativista, que se mistura hoje com novas infraestruturas tecnológicas, dando sequência à dominação colonial. O artigo dialoga com o trabalho de artistas que criticam esses sistemas, propondo formas outras de reimaginar o território brasileiro.</p>2024-11-01T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Cláudio Buenohttps://periodicos.uff.br/arte-lugar-cidade/article/view/65132Ruínas do Atlântico Sul: um exercício poético-crítico sobre a história material da cidade, violência racial e a recusa do fim2024-10-25T00:47:45+00:00Gabriela Leandro Pereiragabriela.leandro@ufba.brMariana Leandro Pereiramarileandropereira@gmail.com<p>Ao investigar criativa e criticamente o acesso à terra e o impacto das arquiteturas coloniais e estrangeiras no Brasil durante os séculos XIX e XX, o texto os conecta a eventos históricos e ideologias raciais da época. Mobilizada pela ideia de "herança existencial", da historiadora Beatriz Nascimento, a investigação traça um percurso performativo e ritualístico que tem como ponto de partida o Oceano Atlântico, seguindo um trajeto que toma lugar no estado do Espírito Santo, mais precisamente nos entornos do rio Santa Maria, alcançando o trecho entre a capital Vitória e a cidade de Santa Leopoldina. Utilizando-se de diferentes linguagens, mídias e suportes, a proposta é tramada a partir de documentos históricos, acervos familiares, referências intelectuais do campo dos estudos negros e disciplinas espaciais.</p>2024-11-01T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Gabriela Leandro Pereira, Mariana Leandro Pereirahttps://periodicos.uff.br/arte-lugar-cidade/article/view/65133Uma arte para o encanto-espanto2024-10-25T00:57:48+00:00Karina Oliveira Leitãokaoleitao@gmail.com<p>Este artigo parte da análise da série fotográfica da artista visual Uýra Sodoma, intitulada <em>Mil (quase) mortos</em>, e faz referência a outras performances que compõem sua obra. Escrito por uma professora paraense de arquitetura e urbanismo, sediada hoje na Paulicéia, teve o propósito científico, legítimo, de homenagear a <em>drag queen </em>conterrânea que a tem ajudado, sem saber, a aludir à vida na Região Amazônica, tendo como suporte a proposta crítico-estético-política de Uýra, que apresenta o tema da duração da vida na região de forma inédita, ampla, disruptiva. Trata das condições de vida nas cidades da região debatendo a ecologia nas cidades e florestas do norte do Brasil.</p>2024-11-01T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Karina Oliveira Leitãohttps://periodicos.uff.br/arte-lugar-cidade/article/view/63663A paisagem desta capital apodrece2024-07-11T01:07:38+00:00Juliano Menegaes Venturajulianovent@gmail.comDiego Passos Amaraldiegopassos987@gmail.com<p><span style="font-weight: 400;"><strong>A paisagem desta capital apodrece</strong> é um cartaz-letreiro em fotocópia publicado em 2022 pela edicoes agua para cavalos. O trabalho foi elaborado com um fragmento gráfico do livro "Me segura qu'eu vou dar um troço" (1972) de Waly Salomão, que, na verdade, é uma frase do romance "Serafim Ponte Grande" (1933) de Oswald de Andrade. </span><span style="font-weight: 400;">Apresentado como intervenção urbana, o cartaz cria pontuações discursivas na paisagem que buscam introduzir novas camadas de significado para a leitura crítica do lugar e do contexto territorial em que cada letreiro é inserido.</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">O cartaz-letreiro já foi veiculado no Eixo Monumental de Brasília, capital do Brasil, e em Florianópolis, Porto Alegre, Curitiba, Rio de Janeiro, João Pessoa e Natal. A proposta é apresentá-lo em todas as atuais 27 capitais dos estados brasileiros e em cidades que já foram capitais, como Piratini/RS, capital da efêmera República Rio-Grandense; Cachoeira/BA, </span><span style="font-weight: 400;">Sede do Governo Provisório do </span><span style="font-weight: 400;">Brasil</span><span style="font-weight: 400;"> em dois momentos do século 19; e Niterói/RJ, capital fluminense entre 1834 e 1894 e entre 1903 e 1975.</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">edicoes agua para cavalos é um projeto editorial desenvolvido pelos artistas visuais Diego Passos e Juliano Ventura desde 2014 em Florianópolis/SC. Sua produção, pensada a partir de táticas de reprodução e autopublicação, envolve o uso da fotocópia e da serigrafia e abrange cartazes, livretos, panfletos, camisetas entre outros meios. Algumas das publicações são veiculadas no espaço público como pontuações em muros, paredes, placas, paradas de ônibus, pedestais, tapumes e vitrines cidades afora.</span></p> <p> </p> <p> </p>2024-11-01T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Juliano Menegaes Ventura, Diego Passos Amaralhttps://periodicos.uff.br/arte-lugar-cidade/article/view/63638entretanto, olho o chão de Lisboa2024-07-10T01:08:59+00:00Jonatas Olier Araújo da Silvajonatasolier@gmail.com<p>Ensaio de fotos feitas em junho de 2024 durante residência artística em Lisboa. A residência foi realizada a convite da Fogo Posto Associação (Portugal) e financiada com recursos do programa Funarte Mobilidade.</p>2024-11-01T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Jonatas Olier Araújo da Silvahttps://periodicos.uff.br/arte-lugar-cidade/article/view/63659O coletivo Manifesto Crespo e as potencialidades das intervenções antirracistas na cidade de São Paulo2024-07-10T22:58:24+00:00Debora Visinidehvisini@gmail.com<p>O principal objetivo da entrevista é apresentar o coletivo Manifesto Crespo de maneira abrangente, mostrando como as produções do coletivo podem ser lidas como trabalhos que se relacionam às interfaces e potencialidades crítico-epistêmicas da Arte enquanto instrumento de subversão, renovação e reinvenção constante, e que possibilitam a produção de narrativas e projetos de mundo diversos, oportunizando uma mudança macro e micropolítica, além do grande potencial de subjetivação relacionado às intervenções produzidas no espaço público, mas também, e de maneira basilar, a produção que é realizada de maneira comunitária. O foco de interesse e convergência da entrevista são as práticas de arte nos espaços públicos, demonstrando que nestes gestos criativos e ativistas, e sobretudo, pautados em uma produção comunitária, o coletivo inverte o sentido colonial das práticas de apropriação (que foram e são utilizadas pelo pensamento hegemônico, eurocêntrico, eugenista, cisheteronormartivo, entre outros) e reinventam suas próprias formas de reapropriação a partir da sua potencialidade de produção artística.</p>2024-11-01T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Debora Visinihttps://periodicos.uff.br/arte-lugar-cidade/article/view/65157Editorial2024-10-27T20:21:40+00:00Luiz Sérgio de Oliveiraluizsergio@id.uff.br2024-11-01T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Luiz Sérgio de Oliveirahttps://periodicos.uff.br/arte-lugar-cidade/article/view/63660Manifesto Paulistano2024-07-11T00:39:34+00:00Leandro de Santana Silvaleandrosp_santana@hotmail.com<p><span class="TextRun SCXW240987647 BCX0" lang="PT-BR" xml:lang="PT-BR" data-contrast="auto"><span class="NormalTextRun SCXW240987647 BCX0">Resenha do desfile <em>Capítulo 4, Versículo 3 - Da Rua e do Povo, o Hip Hop: Um Manifesto Paulistano</em> da Escola de Samba Vai-Vai no Sambódromo do Anhembi no carnaval de 2024, assinado pelo carnavalesco Sidnei França, acerca das relações entre o <em>hip-hop</em>, as ruas da cidade de São Paulo e Exu.</span></span></p>2024-11-01T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Leandro de Santana Silvahttps://periodicos.uff.br/arte-lugar-cidade/article/view/65033Diálogos entre forma e espaço através dos Objetos Ativos de Willys de Castro2024-10-16T21:38:10+00:00Nicole Izzo Piccininn204178@dac.unicamp.br<p>Resenha do catálogo da exposição <em>Willys de Castro: Lado a lado</em>, realizada pelo Instituto de Arte Contemporânea (IAC) em parceria com o Museu de Belas Artes de São Paulo (MUBA) em 2016. A exposição reuniu, de maneira inédita, obras da série <em>Objetos Ativos</em> (1959-1962), de Willys de Castro. A resenha apresenta brevemente a trajetória do artista e o conceito de seus <em>Objetos Ativos</em> e também a estruturação geral desta publicação, na forma de catálogo, discutindo aspectos de sua diagramação e dos conteúdos expostos, baseados, em grande termo, na análise elaborada pelo curador Gabriel Pérez-Barreiro, representantes do IAC e MUBA, além do artista convidado, Steve Roden, que integram a publicação.</p>2024-11-01T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Nicole Izzo Piccininhttps://periodicos.uff.br/arte-lugar-cidade/article/view/65034Espaço em todas as dimensões 2024-10-16T21:56:37+00:00Julia Nogueira Duarte de Oliveiraj272332@dac.unicamp.br<p>Resenha do catálogo <em>Amilcar de Castro: Estudos e Obras</em> (2014), resultado da exposição homônima realizada pelo Instituto de Arte Contemporânea (IAC) em 2013-2014, em parceria com o Museu de Belas Artes de São Paulo (muBA) e o Instituto Amilcar de Castro. Analisou-se o recorte curatorial, os textos e o projeto gráfico do catálogo em relação ao projeto expográfico da mostra. Destacou-se o equilíbrio de obras bidimensionais e tridimensionais apresentadas, com ênfase nos estudos, desenhos e maquetes que constituem o pensamento criador de Amilcar de Castro em materialidades e suportes diversos – diferenciando-se, assim, de outras publicações sobre o artista. Amilcar de Castro é referência nacional na expansão do campo da expressão tridimensional para o espaço público e urbano, e o catálogo é um ótimo ponto de partida para a pesquisa sobre a sua produção.</p>2024-11-01T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Julia Nogueira Duarte de Oliveirahttps://periodicos.uff.br/arte-lugar-cidade/article/view/65159Arte, Infraestrutura, Meio ambiente | arte :lugar :cidade | v.1, n. 2, nov. 2024/abr.. 20252024-10-27T20:31:48+00:00Editoras - Editoresarte.lugar.cidade@gmail.com2024-11-01T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Editoras - Editoreshttps://periodicos.uff.br/arte-lugar-cidade/article/view/65134Da série Mil (Quase) Mortos2024-10-25T01:09:34+00:00Uýra Sodomaarte.lugar.cidade@gmail.com<p>UÝRA, 33 anos, indígena em diáspora, dois espíritos (Travesti), habitante de Manaus, Amazonas, Brasil.<br /><br />É Bióloga, Mestra em Ecologia da Amazônia e atua como Artista Visual e Arte-educadora de comunidades tradicionais. Mora em um território industrial no meio da Floresta, onde se transforma para viver uma Árvore que Anda, sempre criada com elementos orgânicos. Já participou de mais de 50 exposições coletivas, nacionais e internacionais, e apresentou 5 individuais, incluindo sua estreia no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Brasil, e Currier Museum of Art, Estados Unidos. Foi destaque da 34º Bienal de São Paulo, da Bienal Manifesta! (Kosovo), da 13º Bienal de Arquitetura de São Paulo e da 1ª Bienal das Amazônias, além de vencedora do Prêmio EDP nas Artes - Instituto Tomie Ohtake, do Prêmio PIPA 2022, do Prêmio SIM à Igualdade Racial 2023 e do Prêmio FOCO Arte Rio 2023. Uýra utiliza o corpo como suporte para narrar histórias de diferentes Naturezas via fotoperformance, performance e instalações. Se interessa pelos sistemas vivos e suas violações, e a partir da ótica da diversidade, dissidência, do funcionamento e adaptação, (re)conta histórias naturais, de encantarias e diásporas existentes na paisagem floresta-cidade. Suas obras compõem acervos nacionais, de colecionadores e de instituições, tais como a Pinacoteca de São Paulo, Instituto PIPA, e internacionais como Castello de Rivoli (Itália), Institute for Studies on Latin American Art of New York (ISLAA), Currier Museum of Art e Los Angeles County Museum of Art, Estados Unidos.</p>2024-11-01T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Uýra Sodomahttps://periodicos.uff.br/arte-lugar-cidade/article/view/63550Cinemáticas errantes da Boca do Lixo2024-08-26T16:52:40+00:00Marcos Bonissonmarcosbonisson@gmail.com<p>A proposta deste texto é refletir, através de uma narrativa geopoética, sobre as trajetórias e a poética cinemática do artista Rogério Sganzerla na Boca do Lixo e no mundo. A Boca do Lixo, situada no bairro Santa Efigênia, no centro de São Paulo, hoje também conhecida como Cracolândia, foi um ativo polo de intensa produção cinematográfica independente nas décadas de 1960 e 1970. Sganzerla foi um atuante crítico de cinema desse período, escreveu artigos marcantes para importantes publicações e filmou nesse topônimo de São Paulo várias cenas de <em>O Bandido da Luz Vermelha</em> (1968), um dos filmes mais emblemáticos da história do cinema brasileiro. A partir de uma grande amizade e de uma colaboração criativa nos últimos 15 anos de vida com o cineasta (1946-2004), este texto fez parte de minha pesquisa de doutorado no PPGCA-UFF, cujo título é <em>Rogério Sganzerla: poéticas cinemáticas de invenção.</em></p>2024-11-01T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Marcos Bonissonhttps://periodicos.uff.br/arte-lugar-cidade/article/view/63635Sob a sombra do Castelo2024-09-16T00:53:18+00:00João Paulo Racyjoaopauloracy@gmail.com<p class="p1">O trabalho a seguir busca investigar efeitos da violência em diferentes políticas públicas de urbanismo sobre a configuração geográfica, social e política da cidade do Rio de Janeiro, ao longo de sua história, para então tratar das imbricadas relações entre sintomas de tais reformas urbanísticas e o processo de criação artística. Para isso, irei articular questões pertinentes à temática da habitação na cidade, com foco nas problemáticas inerentes às lógicas gentrificadoras que nela alicerça o binômio centro-periferia. Além do conteúdo teórico, a apresentação contará com uma seleção de trabalhos realizados por mim, que irei, a partir do arcabouço teórico, relacionar com a temática apresentada. Entre os assuntos a serem abordados estão a influência do conceito neoliberal de <em>planejamento estratégico urbano </em>sobre a construção da paisagem urbana da cidade, além da analise dos conceitos de<em> gentrificação </em>e <em>real traumático</em> como elementos poéticos para relacionar o fazer artístico com a produção teórica.</p>2024-11-01T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 João Paulo Racyhttps://periodicos.uff.br/arte-lugar-cidade/article/view/63671Entre a arte e uma catraca2024-08-26T16:50:40+00:00Victor Gecils Lopesvgecils@id.uff.br<p><span style="font-weight: 400;">A partir da análise dos processos e desdobramentos do trabalho </span><em><span style="font-weight: 400;">Programa para a Descatracalização da Própria Vida</span></em><span style="font-weight: 400;"> (2004), de autoria do coletivo Contra Filé, o presente artigo pretende discutir como se conjugam as relações entre arte, público e espaço construídas a partir de práticas artísticas públicas. A investigação se concentra em compreender de que maneira as dimensões estéticas e discursivas da arte são capazes de propor arranjos antagônicos à estrutura política dominante, através da produção de dissensos na ordem hegemônica vigente. </span></p>2024-11-01T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Victor Gecils Lopes