A “guerra às drogas” e a produção de subjetividades criminalizáveis: notas sobre as engrenagens da prisão e sua seletividade

Autores

  • Paula de Melo Ribeiro

DOI:

https://doi.org/10.22409/ayvu.v6i0.22302

Palavras-chave:

guerra às drogas, encarceramento seletivo, gestão das ilegalidades, tráfico

Resumo

Tomando como fio condutor a ‘questão das drogas’ na atualidade, pretendemos localizar a questão do encarceramento num contexto político e socioeconômico. Mais especificamente, nosso objetivo no presente escrito é esboçar, brevemente, algumas linhas que dão legitimidade ao extermínio ou encarceramento seletivo de determinada parcela da população em prol do paradigma de guerra às drogas e defesa da sociedade. Movidos pelos estudos de Michel Foucault, nossa proposta é discorrer a respeito de tal problemática das drogas para além da redução desta questão à responsabilidade do indivíduo dito traficante. Dessa forma pretende-se situar a questão em um contexto em que a figura do mercador de drogas ilícitas apresenta-se como mais uma peça de um complexo jogo de forças.

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Publicado

2019-11-04

Edição

Seção

Artigos