Caderno Dá Licença
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<p>Esta revista foi criada em 1998, como periódico científico vinculado ao Programa de Extensão Dá Licença do Instituto de Matemática e Estatística da UFF. Em 2024 passa a ser caracterizada como uma publicação de ensino e extensão, com periodicidade semestral, e organizada a partir de dossiês temáticos voltados para a área de Educação Matemática. A revista é destinada a professores que ensinam matemática com foco nas práticas de sala de aula. Cada número será composto por artigos ou relatos de experiência e cadernos de atividades, organizado por professores convidados ou a partir de propostas submetidas e sujeitas à avaliação da Equipe Editorial.</p>pt-BRCaderno Dá LicençaConversas em Educação Matemática
https://periodicos.uff.br/cadernodalicenca/article/view/68002
<p><span class="fontstyle0">Com o distanciamento social imposto pela pandemia do covid-19, o Programa Dá Licença buscou desenvolver suas atividades no meio digital a partir de 2020, consolidando um espaço virtual - a partir do site, das redes sociais e de novos canais de comunicação - e ampliando o quantitativo de pessoas impactadas por suas ações. Em especial, o Projeto Eventos em Educação Matemática - projeto do núcleo permanente do Programa Dá Licença, ativo desde 1998 - teve um crescimento expressivo recebendo professores e licenciandos de todos os estados brasileiros e de outros países nos diversos eventos virtuais promovidos nos últimos anos. Buscando consolidar novos espaços no IME/UFF destinados à Educação Matemática e com intuito de promover um evento destinado a conversar com professores que ensinam matemática nos mais diversos níveis, criamos o Conversas em Educação Matemática do Dá Licença - carinhosamente chamado de Con-Licença. Para compor a seção de atividades desta edição do Caderno Dá Licença, convidamos autores de trabalhos apresentados durante o I Con-Licença cujo foco está direcionado para a prática docente e propostas didáticas para sala de aula de Matemática</span> </p>Danilo Magalhães FariasLhaylla dos Santos CrisaffMônica Souto da Silva DiasNatasha Cardoso DiasWanderley Moura Rezende
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2025-05-292025-05-291217Matemática em Cena
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<p><span class="fontstyle0">O presente artigo resulta do Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Coordenação do Curso de Licenciatura em Matemática do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Fluminense campus Campos Centro, que teve como objetivo investigar as possíveis contribuições do uso de narrativas fílmicas como ferramenta didático-metodológica na contextualização de problemas matemáticos com alunos do Ensino Médio a partir da elaboração de sequência didática, baseada na metodologia da Resolução de Problemas. Buscou-se, a partir da análise feita de alguns filmes no TCC, elaborar um minicurso com o objetivo de apresentar o universo dos filmes como ferramenta didáticometodológica no âmbito da Educação Matemática. Sendo assim, fundamentado na análise dessas obras cinematográficas, foram exibidos alguns recortes fílmicos para que os autores debatessem algumas maneiras de aplicar esse recurso em sala de aula, no campo da Matemática. Neste artigo serão demonstrados a utilização de dois filmes, Quebrando a Banca (2008) e A Fantástica Fábrica de Chocolate (2005), além de direcionamentos quanto ao o que o professor deve se atentar, caso queira escolher um filme específico.</span> </p>Matheus de Barros Silva Cardoso HenriquePaulo Ricardo Freitas Maciel JúniorSabrina Mendonça Ferreira
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2025-05-272025-05-271218Explorando a Matemática de Singapura
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<p><span class="fontstyle0">A Matemática de Singapura, reconhecida mundialmente por seus excelentes resultados no PISA, baseia-se na metodologia CPA (</span><span class="fontstyle2">Concreto, Pictórico Abstrato</span><span class="fontstyle0">), que promove a compreensão profunda de conceitos matemáticos. Essa abordagem inicia com representações concretas usando materiais manipuláveis, evolui para representações pictóricas (desenhos ou esquemas) e culmina na abstração, com o uso de símbolos matemáticos. Vamos inicialmente descrever os fundamentos desta abordagem, que tem sido usada nas oficinas do Projeto de Extensão Matema.Ativa: Matemática Ativa e Criativa e apresentaremos uma proposta de sequência didática explorando ferramentas associadas à esta metodologia para o ensino de frações.</span> </p>Ana Maria Luz
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2025-05-292025-05-2912113Geometria acessível
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<p><span class="fontstyle0">A presente publicação é um recorte da pesquisa em andamento do Trabalho de Conclusão de Curso da primeira autora, licencianda em Expressão Gráfica da Escola de Belas Artes (EBA) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Este trabalho é dedicado a analisar e ampliar o leque de oportunidades para o aprendizado dos Desenhos Geométrico e Projetivo por deficientes visuais. A oficina pedagógica intitulada “O Desenho não visual: Experiências Táteis”, realizada em outubro de 2024, na II Semana das Licenciaturas EBA/UFRJ, foi aplicada a 11 (onze) estudantes de graduação e 1 (um) docente. Por meio de produção de materiais didáticos assistivos, o encontro propiciou uma experiência imersiva ao convidar os participantes a vendarem seus olhos e utilizar o tato como guia primário na compreensão dos objetos produzidos por seus colegas, dessa forma, democratizar o conhecimento gráfico e estimular os futuros docentes ao pensamento inclusivo. Finalizamos a oficina com um debate a respeito de suas impressões sobre a atividade e reflexões acerca do espaço que a educação inclusiva preenche dentro do fluxograma das Licenciaturas em Expressão Gráfica e Artes Visuais.</span> </p>Yasmim Carolino Bora MarinhoMariane Brito Azevedo Borges
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2025-05-292025-05-2912111Utilizando o GeoGebra para explorar casos de congruência entre triângulos
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<p><span class="fontstyle0">O ensino de congruência de triângulos frequentemente é realizado por meio da memorização dos chamados ‘casos de congruência entre triângulos’, contudo, nem sempre os alunos conseguem compreender o que cada um deles representa. Buscando propor melhorias para o ensino e aprendizagem deste conteúdo, esta atividade tem por objetivo explorar casos de congruência entre triângulos por meio da construção de suas representações no GeoGebra. Ela é destinada a estudantes do oitavo ano do ensino fundamental e, para sua aplicação, são necessários computadores com o GeoGebra e a produção técnica educacional “Ensinando e aprendendo sobre congruência de triângulos por meio do GeoGebra”, que contém instruções sobre como representar cada caso. Seguindo as ações propostas pela produção, os alunos poderão compreender casos em que não é possível verificar a congruência entre triângulos, além de explorar os quatro principais casos em que a congruência é garantida. A avaliação poderá ser feita de maneira contínua, observando-se a interação dos alunos com os recursos e as respostas dadas às perguntas apresentadas ao longo da produção. Espera-se que este material auxilie professores de matemática, licenciandos e pesquisadores a explorar a congruência de triângulos sob novas perspectivas e utilizando novos recursos.</span> </p>Lucas Henrique VianaFilomena Maria Gonçalves da Silva Cordeiro MoitaLeandro Mário Lucas
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2025-05-292025-05-291219Letramento Estatístico a partir do processo de resolução de problemas de investigação estatística
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<p><span class="fontstyle0">Esta roda de conversa realizada no IConLicença da UFF visa à discussão de sequências didáticas para o desenvolvimento do letramento estatístico na Educação Básica a partir da proposição de problemas de investigação estatística. Consonante com as orientações da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e com o modelo de desenvolvimento do letramento estatístico proposto pelo </span><span class="fontstyle2">Guidelines for Assessment and Instruction in Statistics Education </span><span class="fontstyle0">(GAISE), foram exploradas três sequências didáticas que oferecem a oportunidade de abordar tópicos conceituais próprios do ensino de estatística na Educação Básica: classificação de variáveis, tabelas de duplaentrada, gráficos para variáveis categóricas, gráficos para variáveis quantitativas e medidas resumo de posição e de dispersão.</span> </p>Flávia Maria Pinto Ferreira LandimLetícia Guimarães RangelValéria ReisMargareth Apóstolo Dos SantosGabrielle CarrascozaMaria Helena Monteiro Mendes BaccarAndré Monteiro Novaes
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2025-05-292025-05-2912111Desvendando Padrões
https://periodicos.uff.br/cadernodalicenca/article/view/68019
<p><span class="fontstyle0">Este artigo explora o uso de sequências numéricas associadas a figuras para o desenvolvimento do pensamento algébrico. Neste sentido, apresentam-se três atividades para que o professor possa realizar com alunos a partir do 7° ano do ensino fundamental. A proposta busca, a partir de representações visuais de padrões aritméticos, favorecer a transição para uma linguagem algébrica mais formal. As atividades sugeridas exploram formas geométricas e tabelas para estimular a abstração e a compreensão das regularid ades matemáticas apresentadas nas sequências. Desse modo, a abordagem sugerida promove uma aprendizagem enriquecedora, a qual permite aos alunos desenvolver suas habilidades básicas para explorar e compreender conceitos matemáticos mais complexos. Assim, o estudo contribui com recursos práticos e teóricos para a melhoria na prática dos professores, tornando o ensino mais dinâmico e acessível.</span> </p>Marcos Vinicius Trindade VieiraFábio Brito de CastroLucas Santos da SilvaBrendy Jamille Silva Gomes
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2025-05-292025-05-291219O jogo Shisima nas aulas de matemática
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<p><span class="fontstyle0">Este texto reflete o compromisso do projeto Educação Matemática Antirracista (EMAR) da Universidade Federal Fluminense com a valorização da cultura africana como prática necessária no combate ao racismo, inserindo-a na educação matemática. Sob este princípio, o EMAR tem desenvolvido propostas pedagógicas com jogos africanos, dentre eles o Shisima, um jogo de tabuleiro para dois jogadores. Aqui compartilhamos duas sequências didáticas distintas. A primeira explora o tabuleiro do jogo envolvendo o estudo de polígonos regulares e foi desenvolvida em turmas de oitavo ano com o uso de transferidores e recursos tecnológicos (um aplicativo e um programa disponíveis gratuitamente na web); a segunda, que se volta para discussões estratégicas e tem perspectiva etnomatemática, foi planejada para participantes a partir do sexto ano, mas conta com formulação dinâmica, lúdica, lógica e solidária que a habilita a ser aplicada em contextos mais amplos (com crianças, jovens ou adultos). Ambas estão descritas de modo que possam ser reproduzidas em salas de aula, incluindo materiais digitais já prontos disponibilizados em </span><span class="fontstyle2">links </span><span class="fontstyle0">presentes neste trabalho. Esperamos, com isso, contribuir tanto para a efetivação de aprendizagens matemáticas quanto para o fortalecimento de valores antirracistas nas escolas de forma alinhada à Lei 10.639 de 2003.</span> </p>Anne Michelle DysmanAna Maria LuzFábio Vinícius Silva dos SantosPaula MonteiroMaura Ventura Chinelli
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2025-05-292025-05-2912114