Revista Campo Minado - Estudos Acadêmicos em Segurança Pública

A herança colonial: O patriarcado em "retorno"

2024-04-20T02:53:47+00:00

Ficha técnica

Título: Pipa (Original)

Ano da produção: Julho de 2022

Direção: Alejandro Montiel

Estreia: 2022 (internacional)

Duração: 115 minutos

Classificação: 16 anos

‘Uma luz no fim do túnel”: uma pesquisa sobre o cumprimento da pena no método APAC de gestão carcerária

2024-04-20T02:47:42+00:00

Este trabalho de conclusão de curso se propõe a compreender o método de gestão carcerária das Associações de Proteção e Assistência ao Condenado (APAC). Desde 2001, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais através do Programa Novos Rumos vem apoiando institucionalmente a consolidação do método de gestão carcerária APAC e a criação de novas unidades no estado. O método APAC tem como objetivo a “ressocialização” do preso oferecendo o cumprimento da pena de forma mais “humana”. A partir das observações realizadas na unidade APAC de Manhuaçu-MG, a interação com gestores dos órgãos responsáveis sobre a questão penitenciária no Estado de Minas Gerais, apresento os aspectos que caracterizam execução dessa política pública. Ao oferecer o cumprimento da pena de forma mais “humanizada”, seus representantes preconizam que se trata de uma revolução no sistema penitenciário.

Palavras-chave: Método APAC; cárcere; segurança pública

Quando a piada não tem graça: A prática do bullying em ambiente escolar

2024-04-20T02:51:37+00:00

A presente monografia consiste em uma pesquisa exploratória sobre as percepções do bullying por parte de estudantes de primeiro e segundo graus na região metropolitana do Estado do Rio de Janeiro

A Organização Criminosa e a Transformação da Ordem do Crime na Sociedade Fluminense (décadas de 1970 – 80)

2024-04-20T02:35:46+00:00

Este trabalho se presta a compreender a transformação da ordem do crime no estado do Rio de Janeiro, em processo entre 1960 e 1989, ao assumir centralidade a partir do surgimento de uma organização criminosa, no interior do Instituto Penal Cândido Mendes em 1979.Perceber o estabelecimento do Comando Vermelho, o seu espraiar para outras instituições prisionais do Estado bem como seu extrapolar dos muros. Considerar a ordem criminosa enquanto fenômeno da sociedade fluminense pela perspectiva da circulação entre suas causas e efeitos, disposta em finais da década de 1960 e que atravessou os anos 70, e sua descontinuidade peremptória constatada no curso dos 80. Conferira ordem do crime em promoção por arranjos criminosos, onde até então era representada por ações desarticuladas e avulsas. Observar especialmente o crime violento submetido a órbita da organização criminosa. Contumaz revelar os comportamentos recomendados pelo Comando Vermelho no cotidiano dentro e fora das prisões a inferir como matriz irradiadora das ações criminosas e efetivamente violentas. Pretende-se, portanto, desenvolver uma historicidade dessa organização criminosa, que contribua para uma compreensão ensejada na sua estrita relação com a ordem criminosa no tempo presente.

Palavras-Chaves: Instituto Penal Cândido Mendes; Comando Vermelho; Ordem do Crime.

Insurgência terrorista na Província nortenha de Cabo Delgado em Moçambique: uma guerra hibrida?

2024-04-20T02:38:27+00:00

Com vista a discutir o terrorismo que assola a Província de Cabo Delgado localizada no extremo norte de Moçambique à luz da teoria das “guerras híbridas”, importa afirmar que apesar da inexistência de acordo sobre a definição de desse conceito entre os estudiosos que deriva em parte, do fato de atuarem numa área cinzenta entre a hard e o soft power, mesclando, do ponto de vista tático e estratégico elementos de guerra convencional e não convencional – o uso da internet e outros meios ao dispor das TIC (Tecnologias de Informação e comunicação) leva-nos a concluir se tratar de uma guerra-hibrida. E, pelas características, recurso ao terrorismo, uso da internet – redes sociais e relatos da imprensa, em um contexto geopolítico, geoestratégico e geoeconômico bem localiza, com conexões internacionais sem rosto devidamente identificado, podemos afirmar que Moçambique está sendo vítima de um conflito terrorista no contexto das guerras hibridas.

Palavras chave: terrorismo, guerras híbridas, Cabo Delgado

“Sou seu pesadelo, sou medo, sou vício”: O “Sistema de Justiça Criminal” em Volta Redonda/RJ na perspectiva de pessoas em situação de rua

2024-04-20T02:40:17+00:00

presente artigo tem como objetivo principal apresentar reflexões a partir de casos etnográficos envolvendo o contato entre pessoas em situação de rua e o sistema de justiça criminal em Volta Redonda/RJ. Essas pessoas são o tema central desse trabalho, e proponho compreender as práticas dos atores sociais envolvidos nas tramas apresentadas. A intenção desta pesquisa é contribuir para a formulação de políticas públicas que levem em consideração as experiências e o contexto social vivido por pessoas em situação de rua que fazem uso de psicoativos. A produção do artigo se deu a partir do emprego da metodologia antropológica, em especial da etnografia, no qual o trabalho de campo é o principalrecursoparaconstruçãodos dados aquiapresentados.

Palavras chave: Vulnerabilidade; Drogas; Controle Social, Instituições Públicas.

Apresentação do Dossiê “Conflitos Escolares”

2024-04-20T02:25:14+00:00

Apresentação do Dossiê “Conflitos Escolares”

Da cor ao corpo: estigmas religiosos que atravessam o espaço escolar

2024-04-20T02:26:49+00:00

O presente trabalho visa compreender como a cor e o corpo negro são atrelados aos estigmas religiosos presentes no espaço escolar e como esses afetam a construção do indivíduo enquanto um sujeito social. O principal objetivo é analisar os estigmas ligados as religiões de matriz africana na escola, ressaltando a importância da participação dos estudantes no debate acerca do racismo religioso no espaço escolar. Dessa forma, se faz necessário examinar como as percepções são definidas através de um estigma religioso pautados em uma histórica única e como isso influencia indiretamente em casos de intolerância religiosa observadas nas escolas do município. Portanto, percebe-se como os casos de racismo religioso são frequentes, acarretando os estigmas narrados e vivenciados dentro do espaço escolar pelos alunos e como a ausência da aplicabilidade assertiva da Lei10.639/03 impacta nos comportamentos e discursos produzidos disfarçados de desinformação.

Palavras-chave: Racismo religioso; Conflito racial; Estigmas religiosos; Espaço escolar.

@EXPLANA E COMPARTILHA: uma análise sobre processos de intimidação sistemática e produção de notícias falsas entre alunos (as) no espaço escolar

2024-04-20T02:29:17+00:00

O presente trabalho tem como objetivo apresentar situações de intimidação sistemática em meio virtual ocorridas entre jovens no ambiente escolar. Essas formas de violências e assédios são comumente apontados em documentos internacionais e na legislação nacional como cyberbullying, e, na atualidade tornou-se um fenômeno cada vez mais comum entre adolescentes e jovens; contudo, encobrem violências que devem ser denominadas em suas características como racismo, machismo, LGBTQIA+fobia, discriminação de classe, entre outros. O texto apresenta resultados parciais da pesquisa em curso na UFRRJ e utiliza como metodologia entrevistas realizadas com discentes de escolas públicas e notícias de jornais. Pelo exposto, considera-se a importância da orientação dos jovens para desenvolver a cidadania digital através de uma educação reflexiva e respeitosa, estimulando a participação ativa dos alunos nas discussões e intervenções institucionais, na produção de prevenção, orientação e mediação dos conflitos.

PALAVRAS CHAVES: Conflito, Internet, Explana, Cyberbullying, Escola.

O que dizem a “régua de pika” e a “porta do assédio”: gênero e sexualidade em grafitos de banheiros escolares

2024-04-20T02:32:54+00:00

Os grafitos de banheiros escolares constituem-se usualmente de mensagens e desenhos que referenciam órgãos e práticas sexuais, além de conflitos e brincadeiras jocosas entre as e os jovens. O objetivo deste trabalho é entender os grafitos de banheiros escolares como práticas juvenis que mobilizam os marcadores sociais de gênero, sexualidade, raça e idade. Além da coleta do material nos banheiros, a pesquisa ouviu de um grupo de estudantes suas percepções sobre os grafitos, o que permitiu complexificar aspectos associados às dinâmicas e conflitos escolares em relação direta com a produção e a violência de gênero e estereótipos raciais. A partir dos grafitos “Régua de Pika” (sic) e “Porta do Assédio”, argumento que os pixos se estabelecem como uma forma de expressão das e dos estudantes dentro do território escolar, tanto para se referir à "zueira", quanto para a elaboração de vivências de violência e discriminação.

Palavras-chave: grafitos de banheiro, gênero, sexualidade, assédio, zueira.

O Duplo Sentido da Pena: Complexos emocionais e concepção de punição no modelo penitenciário da APAC

2024-04-20T02:58:42+00:00

Este artigo examina a gramática emocional presente na concepção e cumprimento de sentenças no modelo penitenciário da Associação de Proteção e Assistência aos Condenados (APAC). Tem por foco a análise do complexo formado pela empatia, pela compaixão e pela culpa, tomado aqui como via de acesso para a compreensão da concepção de punição presente no método APAC.

Escrito e traduzido pelas autoras Johana Pardo e Maria Claudia Coelho

Uma versão deste texto em espanhol foi publicada na revista Etnografías Contemporáneas, ano 4, número 7, ano 2018.

Segredos e Mentiras, Confidências e Confissões: Reflexões sobre a representação do antropólogo como inquisidor

2024-04-20T02:44:19+00:00

Republicação do texto "Segredos e Mentiras, Confidências e Confissões: Reflexões sobre a representação do antropólogo como inquisidor" de Ana Paula Mendes de Miranda.

Uma primeira versão deste artigo foi apresentada durante o Fórum de Pesquisa 26, “Processos Institucionais de Administração de Conflitos e Produção de Verdades no espaço público em uma perspectiva comparada”, da XXII Reunião da Associação Brasileira de Antropologia, realizada em Brasília, 16 a 20 julho de 2000. A segunda versão foi publicada na Revista Comum, v. 6, n.17, 91-110, 2001.

Carta aos Leitores

2024-04-20T02:21:59+00:00

Carta aos Leitores

Entrevista com Ana Paula Mendes de Miranda

2024-04-20T03:06:16+00:00

Entrevista com Ana Paula Mendes de Miranda realizada em 22/05/2023 no Paço Imperial, Praça XV no Centro do Rio de Janeiro.

Editorial nº5

2024-04-20T02:18:51+00:00

Editorial nº5