Usos e instrumentalizações da memória em reaberturas de antigos cinemas: De Roma, um caso belga

Autores

  • Talitha Gomes Ferraz Ghent University/ ESPM-Rio

DOI:

https://doi.org/10.22409/contracampo.v35i3.858

Palavras-chave:

instrumentalização da memória, reabertura de cinemas, cinemagoing

Resumo

Analisamos os usos estratégicos das memórias ligadas a antigas salas de exibição e práticas de cinemagoing por projetos de reabertura de cinemas. O foco deste trabalho é o caso do cine De Roma, localizado na Antuérpia, Bélgica, reaberto como um teatro popular por meio de um conjunto de ações executadas entre a sociedade civil e instâncias governamentais locais. Com base nas representações do passado cinematográfico do equipamento e de sua imagem como um forte ponto referencial local, o processo de reativação do De Roma e as atuais dinâmicas socioculturais e políticas efetivadas ao seu redor envolvem uma série de questões ligadas aos “enquadramentos da memória”, à “memória coletiva” de espectadores e ao papel de alguns cinemas históricos no espaço urbano como exímios “lugares de memória”.

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Biografia do Autor

Talitha Gomes Ferraz, Ghent University/ ESPM-Rio

Pesquisadora no Centre for Cinema and Media Studies - Ghent University (Bélgica) e Professora da ESPM-Rio

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Publicado

2016-12-22

Edição

Seção

Ensaios Temáticos