Nas tramas dos textos e dos tecidos: cenários urbanos e indumentária - Paris e Londres (1840-1870)

Autores

  • Paulo Debom Doutorando em História Política pelo PPGH-UERJ, sob orientação da Professora Dr.ª Lúcia Maria Bastos Pereira das Neves. Docente da Universidade Candido Mendes

DOI:

https://doi.org/10.22409/rcc.v2i3.1101

Palavras-chave:

Ciências Humanas, História, Imagem

Resumo

As relações entre poder e construção das aparências são parceiras de longa data. Até o início do século XIX, a moda limitava-se aos circuitos aristocráticos. Com a Revolução Industrial, as metrópoles europeias, especialmente Londres e Paris, passaram por transformações radicais em suas feições. Suas ruas foram em algumas décadas tomadas por multidões dos mais diversos segmentos sociais. Ocorreu uma difusão do gosto pelas novidades no vestir, surgindo uma faceta do mercado têxtil denominada confection. Mas, em meio a um universo em que a produção em larga escala ganhava um impulso gigante, em Paris, o costureiro Charles Frederick Worth, criou a haute couture em 1858, trabalho caracterizado pela produção manual, luxo e exclusividade. Se nos espaços públicos a roupa deveria ser prática para permitir deslocamentos velozes, nos salões, os trajes, especialmente os femininos, eram pesados e dificultavam os movimentos. Nas ruas a praticidade reinava. Na corte, o desejo era por peças que ostentassem luxo e, acima de tudo, poder. Este trabalho pretende se debruçar sobre algumas das diferentes feições do universo da indumentária londrina e parisiense (confection e haute couture) entre 1840 e 1870.

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Biografia do Autor

Paulo Debom, Doutorando em História Política pelo PPGH-UERJ, sob orientação da Professora Dr.ª Lúcia Maria Bastos Pereira das Neves. Docente da Universidade Candido Mendes

Doutorando em História pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Mestre em Ciências Sociais e graduado em História pela mesma instituição. Atua como professor e pesquisador na Universidade Candido Mendes e no Senac-Rio. Suas aulas e pesquisas concentram-se na área de História Moderna e Contemporânea, com foco nos diálogos entre arte, imagem e relações de poder. Colunista da revista Conceito A-Contemporânea. Durante oito anos, de 2004 a 2011, ministrou aulas de História da Arte para grupos em Paris nos seguintes museus: Louvre, D'Orsay, Artes Decorativas e Galliera. Integrou a equipe de coordenação da VII Semana de História Política- IV Seminário Nacional de História: Política, Cultura e Sociedade (UERJ 2012)

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Publicado

2013-08-19