Movimentos Sociais e a ResisTência do Pesquisador
DOI:
https://doi.org/10.22409/rcc.v2i3.977Palavras-chave:
Antropologia, Colonialismo, Etnografia, ReligiãoResumo
Em face da tensão latente entre pesquisador e seu ‘objeto’ de estudo, antropólogos e historiadores têm trabalhado buscando o verdadeiro sentido contido nas ações de seus informantes. Ao fazê-lo, em geral, negligenciam o mundo possível que emerge das categorias ‘nativas’. Observando a continuidade da igreja kimbanguista, quase um século depois do movimento que lhe deu início, constatamos o quanto sua história é permeada pelo diálogo com os Scholars e, como a academia buscou o sentido por trás desse movimento religioso. Ao analisar, através de trabalho etnográfico, que relações sociais emergiam dos conceitos formulados pelos kimbanguistas, encontramos nova forma para explicar antigos sistemas de clivagem.
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