Desafios Contemporâneos da Teoria Crítica: As novas (bio)tecnologias e o remodelamento da base material da sociedade

Autores

  • Tatiana Gomes Rotondaro Universidade Federal Fluminense-UFF GSO-Dep. de Sociologia e PPGS-Programa de Pós-graduação em Sociologia Professora Adjunta

DOI:

https://doi.org/10.22409/rcc.v1i2.981

Palavras-chave:

Teoria Crítica, Teoria Sociológica, Teoria Social, Novas Tecnologias, Biotecnologias

Resumo

Somos diariamente submetidos à informações, veiculadas pela mídia e por periódicos especializados, que reforçam a ideia de que os nossos genes são responsáveis pelas nossas ações e comportamentos. Mas se a compreensão dos condicionantes da ação humana é um dos principais problemas sociológicos, torna-se pertinente indagarmos por que essa tese determinista possui tanto apelo na opinião pública.  U melhor dizendo, por que as ciências sociais, ao menos aparentemente, têm publicamente perdido a sua autoridade acadêmica para explicar os condicionantes da ação humana para biólogos e psicólogos evolucionistas, que se apoiam em explicações genéticas altamente deterministas? Trabalhando nos marcos da Teoria Crítica, e olhando para essa questão a partir das (bio)tecnologias, argumentarei que essas novas tecnologias são atores privilegiados de uma transformação orgânico-material histórica, e que parte da fragilidade sociológica em lidar com esta especificidade se deve ao próprio desdobramento epistemológico apresentado pela disciplina nas últimas décadas.

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Biografia do Autor

Tatiana Gomes Rotondaro, Universidade Federal Fluminense-UFF GSO-Dep. de Sociologia e PPGS-Programa de Pós-graduação em Sociologia Professora Adjunta

Sua Profa. Adjunta de Sociologia na Universidade Federal Fluminense, em Niterói. Lotada no Dep. de Sociologia e Metodologia das Ciências Sociais (GSO). Sou também Profa. e Vice-coordenadora do Programa de Pós-gradução em Sociologia (PPGS) da mesma unidade.

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Publicado

2013-01-27