O liberalismo e a reforma do sistema carcerário em Portugal

Autores

  • Alexandra Patrícia Esteves Universidade Católica Portuguesa

DOI:

https://doi.org/10.22409/rcc.v1i2.849

Palavras-chave:

Ciências Sociais, História, Cadeias.

Resumo

Com este trabalho pretendemos aclarar os caminhos que foram desenvolvidos pela reforma do sistema carcerário europeu, entre finais do século XVIII e o século XIX, atendendo, particularmente, ao caso português. Este foi marcado por um conjunto de vicissitudes de caráter político e económico, que foram atrasando a verdadeira reforma do sistema. Assim procurámos demonstrar, através da análise da legislação promulgada e de obras produzidas por homens de Direito e da Medicina, que, no Portugal de oitocentos, a cadeia continuava a ser um espaço com características próprias do Antigo Regime, portanto, um espaço que permitia a punição do indivíduo, mas que impossibilitava qualquer tentativa de regeneração.

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Biografia do Autor

Alexandra Patrícia Esteves, Universidade Católica Portuguesa

Alexandra Esteves é doutorada em História Contemporânea pela Universidade do Minho e investigadora do CITCEM. Desenvolve presentemente um projecto de pós-doutoramento intitulado Saúde pública e assistência no Norte de Portugal: o distrito de Viana do Castelo (1834-1926) e lecciona na Universidade Católica Portuguesa. A sua investigação insere-se no campo da História Social, muito particularmente nos domínios da história da marginalidade, violência e prisões nos séculos XVIII e XIX, e da saúde nos séculos XIX e XX. Autora de vários trabalhos científicos, tem apresentado os resultados da sua investigação em vários congressos e em revistas da especialidade nacionais e estrangeiras.

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Publicado

2013-01-19