POLIFÔNICOS DE 1964: HISTÓRIA ORAL E ESTUDOS CULTURAIS NA AMAZÔNIA PARAENSE

Autores

  • Jaime Cuéllar Velarde Mestre em Comunicação, Linguagens e Cultura pela Universidade da Amazônia (UNAMA - 2010)

DOI:

https://doi.org/10.22409/rcc.v0i11.2881

Palavras-chave:

Golpe e Ditadura Civil-Militar, Amazônia Paraense, Sujeitos Culturais, Estudos Culturais, Memórias de Dor.

Resumo

O golpe e processo ditatorial civil-militar (1964-85) incitaram consideráveis publicações, ciclos de debates, fóruns, conferências e pesquisas. Esta vasta produção no cenário nacional recebeu, em 2004, uma publicação regional de memórias, privilegiei mapear e analisar sentimentos aflorados daquelas narrativas orais e sobre os quarenta anos do golpe em solo amazônico paraense, intitulada “1964. Relatos subversivos: os estudantes e o golpe no Pará”. A temática provocou-me o interesse por conhecer mais sobre a produção regional e tal qual foi a surpresa ao perceber raras e honrosas produções nesta seara, cujo destaque recai sobre as pesquisas de Pere Petit, com enfoques políticos e econômicos sobre o tema em tela. De posse destas informações, decidi investigar as memórias de sujeitos culturais sobre o golpe e Ditadura Civil-Militar na Amazônia Paraense sob os auspícios dos Estudos Culturais. Compreendendo a História Oral como método de captura e interpretação de memórias, investi na compreensão deste advento a partir de relatos de memórias de oito narradores dissidentes ao regime. Ao estabelecer aspectos identitários dos narradores performáticas por compreender corpo e linguagem como portadores de cultura. Assim, ciente das importâncias dos métodos tradicionais para a compreensão da história, alcancei outra compreensão para os anos de Ditadura Civil-Militar na Amazônia Paraense pautada nas encenações de memórias marginais à historiografia tradicional.

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Publicado

2018-12-29