Cortinas de fumaça: Os discursos políticos e a hegemonia do desenvolvimento

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22409/rcc.v1i13.38108

Palavras-chave:

Poder, Discurso, Desenvolvimento, Cultura, Natureza

Resumo

Intrínseca à ontologia moderna, a ideologia do desenvolvimento parece ter se convertido em uma maneira única e hegemônica de se pensar e praticar o meio, como o único caminho a ser trilhado pela Humanidade. Modernidade, desenvolvimento sustentável e progresso são palavras constantes nos discursos políticos relacionados às questões ambientais. Pretendemos, neste trabalho, mostrar como esses discursos são falaciosos, na medida em que, na prática, mantém-se a separação moderna de natureza e cultura e trazem relações de poder constituintes do campo ambiental, deixando certos coletivos às margens e fronteiras desse pressuposto progresso. Buscaremos mostrar também, como esses discursos podem ser perigosos, incitando e legitimando narrativas violentas e práticas catastróficas para a humanidade.

 

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Biografia do Autor

Lívia Ferraz da Costa Duarte, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

Mestranda em Antropologia pela Universidade Federal de Minas Gerais (PPGAN/UFMG)

Bianca Retes Carvalho, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

Mestranda em Antropologia pela Universidade Federal de Minas Gerais (PPGAN/UFMG)

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Publicado

2019-11-10