Geografia das enchentes na crônica de Lima Barreto: o olhar para o subúrbio carioca

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22409/rcc.v0i14.41205

Palavras-chave:

Interdisciplinaridade, Lima Barreto, Desastres Naturais, Rio de Janeiro, Subúrbio.

Resumo

O presente trabalho tem como objetivo apresentar uma reflexão crítica acerca das consequências das chuvas cariocas, denunciadas ainda no início do século XX por meio da crônica “As Enchentes”, de Lima Barreto. Assim, tomamos como pontapé inicial a crônica de Barreto, evidenciando a interdisciplinaridade entre a Literatura e a Geografia, por entendermos a função dessa obra para as questões sociais e a crítica para os caminhos que a cidade do Rio de Janeiro estava trilhando. A partir de uma contextualização histórica, e sem a pretensão de esgotarmos o assunto, destacamos alguns eventos de precipitação extrema que afetaram a cidade ao longo do século XX aos dias atuais e suas consequências urbanas e sociais, muitas vezes irreversíveis com perdas humanas. Portanto, dialogando com Barreto, apresentamos um trabalho de caráter qualitativo e interpretativo, em busca de respostas para uma cidade que convive com paisagens de eventos extremos históricos, dentro de uma “perspectiva de normalidade”, o que combatemos aqui com um olhar geográfico. E para tanto, utilizamos referências bibliográficas de jornais e figuras da época, e por meio das ferramentas – Google Earth Pro e ArcGIS 10.5, foi possível realizarmos a espacialização dos eventos de precipitação a fim de corroborar com a análise crítica e para a elucidação dos fatos que aqui propomos.

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Biografia do Autor

Rafael Alves de Freitas, Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ

Graduado em Geografia (Licenciatura) pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ e Graduado em Sistemas de Informação (Bacharelado) pela Fundação Educacional Unificada Campograndense – FEUC.

André Luiz da Silva Filho, Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ

Mestrando em Geografia pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ e Graduado em Geografia (Licenciatura) pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ.

Marina Aires, Universidade Federal Fluminense - UFF

Doutoranda em Geografia pela Universidade Federal Fluminense – UFF, Mestre em Meteorologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ e Graduada em Geografia (Bacharelado) pela Universidade Federal Fluminense – UFF.

José Silvan Borborema Araújo, Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ

Doutor em Geografia pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ, Mestre em Geografia pela Universidade Federal de Pernambuco – UFPE e Graduado em Geografia (Licenciatura) pela Universidade Estadual da Paraíba – UEPB.

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Publicado

2020-07-12