Do Twitter Pro X

Colonialismo Digital a Partir da Gestão Musk

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22409/rcc.v1i21.63948

Resumo

Plataformas digitais exploram o uso de dados em um modelo de negócios baseado em algoritmos, inteligência artificial e venda de engajamento e atenção dos usuários para oferecer oportunidades de publicidade segmentada. O Twitter, agora renomeado de X, é uma empresa deste campo organizacional que apresenta significativa influência política e foi comprada por Elon Musk em outubro de 2022. O objetivo do artigo é entender práticas e ações desencadeadas pela gestão de Elon Musk como forma de ampliação do colonialismo digital contemporâneo. A pesquisa é qualitativa com metodologia etnográfica, compreendendo observação entre setembro de 2020 e junho de 2024, organizada em uma planilha com os tópicos diários, em conjunto com a elaboração de um diário de campo que envolveu a coleta de tuítes de Musk e matérias de mídia que foram publicados durante e após o anúncio da compra. Como resultados, traz ações empreendidas por Musk no período de sua gestão e apresenta facetas desta, como estilo autocrático de gestão, confusão, descontentamento, êxodo, divisão, politização a favor da extrema-direita e até reconfiguração do campo organizacional, caracterizando uma vertente do colonialismo digital contemporâneo em aliança com o neoextrativismo.

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Biografia do Autor

Marcelo Castañeda, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Professor Adjunto no Departamento de Administração da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Cientista Social com graduação pela UERJ, mestrado e doutorado em Ciências Sociais pelo CPDA/UFRRJ.

Luana Marcelino, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Graduada em Biblioteconomia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, é graduanda em Administração pela mesma instituição.

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Publicado

2025-01-17